Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOS
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: TEIXEIRA,MANOEL JACOBSEN, CORREA,CLÁUDIO FERNANDES, MULLER,FABIANA S., GOES,FABRÍCIA C.G., MARCON,RAPHAEL M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000300008
Resumo: O uso de agentes morfínicos para o controle da dor crônica não relacionada a câncer é controverso. Este estudo aferiu o alívio da dor e as mudanças nas atividades de 11 doentes com dor crônica não associada ao câncer, tratados pela infusão intratecal de fármacos morfínicos através de bombas implantáveis. A dor era neuropática em 5 doentes e miofascial em 6. A duração média da queixa álgica foi 5,3 anos. A média da intensidade da dor antes da infusão foi 8,6. Sete doentes apresentavam dor durante 6 ou mais horas por dia. Após o tratamento, a média de intensidade da dor reduziu-se para 3,9. Somente 1 doente manteve dor com duração superior a 6 horas. O tratamento melhorou o desempenho de 36,36% dos aspectos funcionais avaliados. O tempo médio de tratamento foi 19,6 meses. A infusão crônica de agentes morfínicos por via intratecal proporcionou alívio da dor, mas não melhorou a funcionalidade com a mesma magnitude.
id ABNEURO-1_df831c6e5deefec820d2e7f449501eed
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-282X1998000300008
network_acronym_str ABNEURO-1
network_name_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository_id_str
spelling Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vidadordor crônicaopióidesmorfínicosdor neuropáticador miofascialO uso de agentes morfínicos para o controle da dor crônica não relacionada a câncer é controverso. Este estudo aferiu o alívio da dor e as mudanças nas atividades de 11 doentes com dor crônica não associada ao câncer, tratados pela infusão intratecal de fármacos morfínicos através de bombas implantáveis. A dor era neuropática em 5 doentes e miofascial em 6. A duração média da queixa álgica foi 5,3 anos. A média da intensidade da dor antes da infusão foi 8,6. Sete doentes apresentavam dor durante 6 ou mais horas por dia. Após o tratamento, a média de intensidade da dor reduziu-se para 3,9. Somente 1 doente manteve dor com duração superior a 6 horas. O tratamento melhorou o desempenho de 36,36% dos aspectos funcionais avaliados. O tempo médio de tratamento foi 19,6 meses. A infusão crônica de agentes morfínicos por via intratecal proporcionou alívio da dor, mas não melhorou a funcionalidade com a mesma magnitude.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1998-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000300008Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.56 n.3A 1998reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1998000300008info:eu-repo/semantics/openAccessPIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOSTEIXEIRA,MANOEL JACOBSENCORREA,CLÁUDIO FERNANDESMULLER,FABIANA S.GOES,FABRÍCIA C.G.MARCON,RAPHAEL M.por2000-12-06T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1998000300008Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2000-12-06T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
title Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
spellingShingle Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
PIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOS
dor
dor crônica
opióides
morfínicos
dor neuropática
dor miofascial
title_short Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
title_full Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
title_fullStr Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
title_full_unstemmed Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
title_sort Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida
author PIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOS
author_facet PIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOS
TEIXEIRA,MANOEL JACOBSEN
CORREA,CLÁUDIO FERNANDES
MULLER,FABIANA S.
GOES,FABRÍCIA C.G.
MARCON,RAPHAEL M.
author_role author
author2 TEIXEIRA,MANOEL JACOBSEN
CORREA,CLÁUDIO FERNANDES
MULLER,FABIANA S.
GOES,FABRÍCIA C.G.
MARCON,RAPHAEL M.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv PIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOS
TEIXEIRA,MANOEL JACOBSEN
CORREA,CLÁUDIO FERNANDES
MULLER,FABIANA S.
GOES,FABRÍCIA C.G.
MARCON,RAPHAEL M.
dc.subject.por.fl_str_mv dor
dor crônica
opióides
morfínicos
dor neuropática
dor miofascial
topic dor
dor crônica
opióides
morfínicos
dor neuropática
dor miofascial
description O uso de agentes morfínicos para o controle da dor crônica não relacionada a câncer é controverso. Este estudo aferiu o alívio da dor e as mudanças nas atividades de 11 doentes com dor crônica não associada ao câncer, tratados pela infusão intratecal de fármacos morfínicos através de bombas implantáveis. A dor era neuropática em 5 doentes e miofascial em 6. A duração média da queixa álgica foi 5,3 anos. A média da intensidade da dor antes da infusão foi 8,6. Sete doentes apresentavam dor durante 6 ou mais horas por dia. Após o tratamento, a média de intensidade da dor reduziu-se para 3,9. Somente 1 doente manteve dor com duração superior a 6 horas. O tratamento melhorou o desempenho de 36,36% dos aspectos funcionais avaliados. O tempo médio de tratamento foi 19,6 meses. A infusão crônica de agentes morfínicos por via intratecal proporcionou alívio da dor, mas não melhorou a funcionalidade com a mesma magnitude.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000300008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000300008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-282X1998000300008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.56 n.3A 1998
reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
instname:Academia Brasileira de Neurologia
instacron:ABNEURO
instname_str Academia Brasileira de Neurologia
instacron_str ABNEURO
institution ABNEURO
reponame_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
collection Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia
repository.mail.fl_str_mv ||revista.arquivos@abneuro.org
_version_ 1754212750855241728