Artéria esfenopalatina: desafio cirúrgico na epistaxe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende,Gustavo Lara
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Soares,Vitor Yamashiro Rocha, Moraes,Waldete Cabral, Oliveira,Carlos Augusto Costa Pires de, Nakanishi,Márcio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942012000400009
Resumo: O conhecimento anatomocirúrgico da artéria esfenopalatina (AEP) e de seus ramos é de fundamental importância para o sucesso no tratamento endoscópico da epistaxe posterior. Contudo, essa complexa variação anatômica da irrigação da cavidade nasal ainda é um desafio cirúrgico. OBJETIVO: Descrever a anatomia endoscópica da AEP em cadáveres humanos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo de coorte histórica com corte transversal de abril de 2010 a agosto de 2011. Foi descrita a presença da crista etmoidal da lâmina perpendicular do osso palatino, a localização do forame esfenopalatino principal (FEP) e acessório (FEA) e quantificados os ramos que emergem dos forames. RESULTADOS: Foram analisadas 56 fossas nasais. A crista etmoidal estava presente em 96% dos casos e na maioria das vezes anterior ao FEP. O FEP se localizava na transição do meato médio para o meato superior em todos os casos. O FEA estava presente em 12 casos. Foi mais prevalente a presença de um único tronco arterial bilateral na emergência do FEP (43%). Em outros casos, observaram-se três (n = 8) e dois (n = 5) troncos arteriais, emergindo do FEP bilateralmente. Observou-se que na maioria dos casos um único tronco se emergia do FEA. CONCLUSÕES: A anatomia da artéria esfenopalatina é bastante variável. O conhecimento das possíveis variações anatômicas implica no sucesso do tratamento da epistaxe grave.
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