Pesquisa Mundial de Saúde: aspectos metodológicos e articulação com a Organização Mundial da Saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2008000500006 |
Resumo: | No ano 2000, o Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi dedicado à proposição de uma metodologia para a avaliação de desempenho dos sistemas de saúde dos países membros. O Relatório 2000 trouxe à agenda da OMS o comprometimento com os objetivos louváveis de avaliação dos sistemas de saúde, monitoramento das desigualdades em saúde e alcance da equidade no financiamento da saúde. Entretanto, o instrumental utilizado foi exposto a inúmeras críticas, tanto de cunho metodológico como conceitual. Como parte deste processo, para suprir informações sobre o estado de saúde das populações, a OMS propôs a elaboração da Pesquisa Mundial de Saúde (PMS) em vários países membros. No Brasil, a PMS foi conduzida no ano de 2003, e objetivou estabelecer parâmetros consistentes para avaliar o estado de saúde da população e a assistência prestada de acordo com as expectativas da população usuária, além de mensurar as desigualdades socioeconômicas em saúde. O inquérito foi realizado em 5000 indivíduos com 18 anos e mais de idade, em âmbito nacional. A amostragem foi realizada em três estágios. No primeiro, foram selecionados 250 setores censitários, com probabilidade proporcional ao tamanho. Em cada setor, foram selecionados 20 domicílios, por amostragem inversa. Em cada domicílio, um morador adulto foi selecionado com eqüiprobabilidade. O questionário modular, originalmente desenvolvido pela OMS, foi adaptado para se adequar às características do nosso meio. Nesse artigo, são descritos os aspectos metodológicos da pesquisa e o processo de articulação com a Organização Mundial da Saúde para a condução da PMS no Brasil. |
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