Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Leal,Maria do Carmo |
Data de Publicação: |
2021 |
Outros Autores: |
Esteves-Pereira,Ana Paula,
Vilela,Maria Esther de Albuquerque,
Alves,Maria Teresa Seabra Soares de Britto e,
Neri,Mônica Almeida,
Queiroz,Rejane Christine de Sousa,
Santos,Yammê Ramos Portella,
Silva,Antônio Augusto Moura da |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021000300823
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Resumo: |
Resumo Este artigo compara os achados da Avaliação da Rede Cegonha (ARC), estudo avaliativo sobre o programa Rede Cegonha (RC), com o Nascer no Brasil (NB), inquérito nacional sobre parto e nascimento, realizado em 2011-12, antes do início da implementação da RC. A ARC foi conduzida em 2017, em 606 maternidades envolvidas na RC e o NB e empregou uma amostra com representatividade nacional de 266 hospitais. Na análise atual, incluímos os 136 hospitais do SUS que participaram de ambos os estudos, totalizando 3.790 e 12.227 puérperas, respectivamente. Realizamos as comparações de boas práticas e intervenções no manejo do trabalho de parto e de parto utilizando o teste qui-quadrado para amostras independentes. A prevalência das boas práticas foi, em média, 150% maior na ARC que no NB, com maior aumento relativo nas regiões menos desenvolvidas, para mulheres mais velhas, pardas e pretas e menos escolarizadas. Com relação às intervenções, houve redução média de 30% entre o NB e a ARC, com maior redução relativa nas regiões menos desenvolvidas e nas mulheres menos escolarizadas. Houve melhoria significativa no cenário da atenção ao trabalho de parto e parto, com diminuição de iniquidades regionais, de nível de instrução e raciais no acesso às tecnologias apropriadas, sugerindo que a intervenção da RC foi efetiva. |