Fatores associados à adequação do ganho de peso gestacional de adolescentes brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Samira Fernandes Morais dos
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Costa,Ana Carolina Carioca da, Araújo,Roberta Gabriela Pimenta da Silva, Silva,Laís Araújo Tavares, Gama,Silvana Granado Nogueira da, Fonseca,Vania de Matos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022000702629
Resumo: Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a adequação do ganho de peso gestacional total (GPT) segundo características maternas de adolescentes brasileiras. Estudo transversal e de base hospitalar. Foram incluídos 3.904 adolescentes com gestação de feto único e idade gestacional (IG) ao nascimento ≥ 37 semanas. Foi construído um modelo hierarquizado para analisar as variáveis dependentes e a adequação do GPT e das independentes: características sociodemográficas, assistenciais, obstétricas e comportamentais. As chances de GPT insuficiente foram maiores para as adolescentes do Norte (OR = 1,50; IC95%: 1,07-2,10) e Nordeste (OR = 1,68; IC95%: 1,27-2,21). O trabalho remunerado elevou as chances de GPT insuficiente (IC95%: 1,15-2,39) e excessivo (IC95%: 1,01-1,86). O índice de massa corporal pré-gestacional de sobrepeso ou obesidade associou-se ao GPT excessivo (OR = 1,86; IC95%: 1,19-2,92 e OR = 3,06; IC95%: 2,10-4,45, respectivamente), bem como a IG ≥ 42 semanas (OR = 2,23; IC95%: 1,03-4,81). Residir nas regiões Norte e Nordeste aumentou as chances de as adolescentes apresentarem GPT insuficiente. Exercer trabalho remunerado esteve associado a maior chance de GPT excessivo e insuficiente. Além disso, o sobrepeso ou obesidade pré-gestacional e IG ≥ 42 semanas ampliaram as chances de GPT excessivo.