Fatores psicossociais e prevalência da síndrome de burnout entre trabalhadores de enfermagem intensivistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Jorge Luiz Lima da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Soares,Rafael da Silva, Costa,Felipe dos Santos, Ramos,Danusa de Souza, Lima,Fabiano Bittencourt, Teixeira,Liliane Reis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000200125
Resumo: RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência da síndrome de burnout entre trabalhadores de enfermagem de unidades de terapia intensiva, fazendo associação a aspectos psicossociais. Métodos: Estudo descritivo seccional realizado com 130 profissionais, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que desempenhavam suas atividades em unidades de terapia intensiva e coronariana de dois hospitais de grande porte na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Os dados foram coletados em 2011, por meio de questionário auto aplicado. Foi utilizado o Maslach Burnout Inventory, para a aferição das dimensões de burnout, e o Self Report Questionnaire, para avaliação de transtornos mentais comuns. Resultados: A prevalência de síndrome de burnout foi de 55,3% (n = 72). Quanto aos quadrantes do modelo demanda- controle, a baixa exigência apresentou 64,5% de casos prevalentes suspeitos e a alta exigência, 72,5% de casos (p = 0,006). Foi constatada a prevalência de 27,7% de casos suspeitos para transtornos mentais comuns; destes, 80,6% estavam associados à síndrome de burnout (< 0,0001). Após análise multivariada com modelo ajustado para sexo, idade, escolaridade, carga horária semanal, renda e pensamento no trabalho durante as folgas, foi constatado caráter protetor para síndrome de burnout nas dimensões intermediárias de estresse: trabalho ativo (OR = 0,26; IC95% = 0,09 - 0,69) e trabalho passivo (OR = 0,22; IC95% = 0,07 - 0,63). Conclusão: Contatou-se que os fatores psicossociais estavam envolvidos no surgimento de burnout no grupo estudado. Os resultados despertaram a necessidade de estudos para intervenção e posterior prevenção da síndrome.
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