Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Roja, Suzana Campos [UNIFESP], Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP], Faustino, Patricia Corte [UNIFESP], Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP], Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1340
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802002000100005
Resumo: CONTEXTO: Observamos um aumento na freqüência de coréia de Sydenham no nosso meio durante os últimos 12 anos. Foi verificado que alguns pacientes apresentaram recorrência da coréia apesar da profilaxia regular com penicilina benzatina. OBJETIVO: Avaliar as características clínicas e evolutivas da coréia de Sydenham em um grupo de pacientes acompanhados no nosso ambulatório de Reumatologia Pediátrica. TIPO DE ESTUDO: Estudo retrospectivo. LOCAL: Setor de Reumatologia Pediátrica, Disciplina de Alergia, Imunologia clínica e Reumatologia, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)/Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: 290 pacientes com febre reumática seguidos no período de 1986 e 1999. MÉTODOS: Revisamos os prontuários de 290 pacientes com febre reumática seguidos no período de 1986 a 1999. Todos os pacientes tiveram o diagnóstico de febre reumática de acordo com os critérios de Jones revisados (1992). Foram incluídos 86 pacientes que apresentaram coréia de Sydenham como manifestação maior (um ou mais surtos) e avaliamos suas características clínicas e evolutivas bem como tratamento. RESULTADOS: 55 pacientes eram do sexo feminino e 31 do masculino. A idade média de início da doença foi 9,7 anos e o tempo médio de evolução 3,6 anos. Os 86 pacientes com coréia de Sydenham apresentaram 110 surtos de coréia. Nós observamos coréia isolada em 35% dos pacientes e 25 (29%) apresentaram uma ou mais recorrências. Foram incluídos para o estudo apenas 17 de 25 pacientes com 22 recorrências e 14 surtos de coréia, pois não foi possível detectar o intervalo entre os surtos nos outros pacientes. O intervalo entre os surtos variou de quatro a 96 meses. Em 71% dos pacientes não ocorreu falha na profilaxia secundária com penicilina, que foi realizada a cada três semanas. CONCLUSÃO: Apesar do uso regular de profilaxia com penicilina benzatina, as crianças com febre reumática têm um maior risco de recorrência de coréia de Sydenham.
id UFSP_e3e449a50888d9483f2d39afd9d27fc5
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/1340
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]Roja, Suzana Campos [UNIFESP]Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]Faustino, Patricia Corte [UNIFESP]Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:35Z2015-06-14T13:29:35Z2002-01-03São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 120, n. 1, p. 16-19, 2002.1516-3180http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1340http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802002000100005S1516-31802002000100005.pdfS1516-3180200200010000510.1590/S1516-31802002000100005CONTEXTO: Observamos um aumento na freqüência de coréia de Sydenham no nosso meio durante os últimos 12 anos. Foi verificado que alguns pacientes apresentaram recorrência da coréia apesar da profilaxia regular com penicilina benzatina. OBJETIVO: Avaliar as características clínicas e evolutivas da coréia de Sydenham em um grupo de pacientes acompanhados no nosso ambulatório de Reumatologia Pediátrica. TIPO DE ESTUDO: Estudo retrospectivo. LOCAL: Setor de Reumatologia Pediátrica, Disciplina de Alergia, Imunologia clínica e Reumatologia, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)/Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: 290 pacientes com febre reumática seguidos no período de 1986 e 1999. MÉTODOS: Revisamos os prontuários de 290 pacientes com febre reumática seguidos no período de 1986 a 1999. Todos os pacientes tiveram o diagnóstico de febre reumática de acordo com os critérios de Jones revisados (1992). Foram incluídos 86 pacientes que apresentaram coréia de Sydenham como manifestação maior (um ou mais surtos) e avaliamos suas características clínicas e evolutivas bem como tratamento. RESULTADOS: 55 pacientes eram do sexo feminino e 31 do masculino. A idade média de início da doença foi 9,7 anos e o tempo médio de evolução 3,6 anos. Os 86 pacientes com coréia de Sydenham apresentaram 110 surtos de coréia. Nós observamos coréia isolada em 35% dos pacientes e 25 (29%) apresentaram uma ou mais recorrências. Foram incluídos para o estudo apenas 17 de 25 pacientes com 22 recorrências e 14 surtos de coréia, pois não foi possível detectar o intervalo entre os surtos nos outros pacientes. O intervalo entre os surtos variou de quatro a 96 meses. Em 71% dos pacientes não ocorreu falha na profilaxia secundária com penicilina, que foi realizada a cada três semanas. CONCLUSÃO: Apesar do uso regular de profilaxia com penicilina benzatina, as crianças com febre reumática têm um maior risco de recorrência de coréia de Sydenham.CONTEXT: During the last 12 years we have observed an increase in the frequency of Sydenham's chorea in our country. We have observed that some of our patients have presented recurrence of the chorea despite regular treatment with benzathine penicillin. OBJECTIVE: The aim of our study was to evaluate clinical and evolutive characteristics of Sydenham's chorea in a group of patients followed in our Pediatric Rheumatology Unit. TYPE OF STUDY: Retrospective study. SETTING: Section of Pediatric Rheumatology - Discipline of Allergy, Clinical Immunology and Rheumatology - Department of Pediatrics - UNIFESP - EPM. PARTICIPANTS: Two hundred and ninety patients with rheumatic fever followed between 1986 and 1999. METHODS: We reviewed the records of 290 patients with rheumatic fever followed between 1986 and 1999. All patients were diagnosed according to the revised Jones criteria (1992). We included 86 patients that presented Sydenham's chorea as one of the major criteria (one or more attacks) and evaluated their clinical and evolutive characteristics as well the treatment. RESULTS: Fifty-five patients were girls and 31 were boys. The mean age at onset was 9.7 years and mean follow-up period was 3.6 years. The 86 Sydenham's chorea patients presented 110 attacks of chorea. We observed isolated chorea in 35% of the patients, and 25 (29%) presented one or more recurrences. We included only 17 of the 25 patients for further analysis, with a total of 22 recurrences of which 14 were attacks of chorea, because it was not possible to precisely detect the interval between attacks in the other patients. The approximate interval between the attacks ranged from 4 to 96 months. In 71% of the patients there was no failure in the secondary prophylaxis with benzathine penicillin, which was performed every 3 weeks. CONCLUSION: Despite the regular use of secondary benzathine penicillin prophylaxis, children with rheumatic fever have a high risk of Sydenham's chorea recurrence.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Department of PediatricsUNIFESP, EPM, Department of PediatricsSciELO16-19engAssociação Paulista de Medicina - APMSão Paulo Medical JournalFebre reumáticaCoréia de SydenhamRecorrênciaProfilaxiaRheumatic feverSydenham's choreaRecurrencesProphylaxisSydenham's chorea: clinical and evolutive characteristicsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-31802002000100005.pdfapplication/pdf475606${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1340/1/S1516-31802002000100005.pdfc5905f9a0dbfdec18c0c8b4b36485d36MD51open accessTEXTS1516-31802002000100005.pdf.txtS1516-31802002000100005.pdf.txtExtracted texttext/plain22516${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1340/21/S1516-31802002000100005.pdf.txt789d57e9ca1e955b6d109a2ad798372fMD521open accessTHUMBNAILS1516-31802002000100005.pdf.jpgS1516-31802002000100005.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6946${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1340/23/S1516-31802002000100005.pdf.jpg77258034e2538d634a1eba8e2aaaa99bMD523open access11600/13402023-06-05 19:58:24.831open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1340Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:58:24Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.en.fl_str_mv Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
title Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
spellingShingle Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Febre reumática
Coréia de Sydenham
Recorrência
Profilaxia
Rheumatic fever
Sydenham's chorea
Recurrences
Prophylaxis
title_short Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
title_full Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
title_fullStr Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
title_full_unstemmed Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
title_sort Sydenham's chorea: clinical and evolutive characteristics
author Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
author_facet Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Roja, Suzana Campos [UNIFESP]
Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]
Faustino, Patricia Corte [UNIFESP]
Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
author_role author
author2 Roja, Suzana Campos [UNIFESP]
Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]
Faustino, Patricia Corte [UNIFESP]
Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Roja, Suzana Campos [UNIFESP]
Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]
Faustino, Patricia Corte [UNIFESP]
Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Febre reumática
Coréia de Sydenham
Recorrência
Profilaxia
topic Febre reumática
Coréia de Sydenham
Recorrência
Profilaxia
Rheumatic fever
Sydenham's chorea
Recurrences
Prophylaxis
dc.subject.eng.fl_str_mv Rheumatic fever
Sydenham's chorea
Recurrences
Prophylaxis
description CONTEXTO: Observamos um aumento na freqüência de coréia de Sydenham no nosso meio durante os últimos 12 anos. Foi verificado que alguns pacientes apresentaram recorrência da coréia apesar da profilaxia regular com penicilina benzatina. OBJETIVO: Avaliar as características clínicas e evolutivas da coréia de Sydenham em um grupo de pacientes acompanhados no nosso ambulatório de Reumatologia Pediátrica. TIPO DE ESTUDO: Estudo retrospectivo. LOCAL: Setor de Reumatologia Pediátrica, Disciplina de Alergia, Imunologia clínica e Reumatologia, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)/Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: 290 pacientes com febre reumática seguidos no período de 1986 e 1999. MÉTODOS: Revisamos os prontuários de 290 pacientes com febre reumática seguidos no período de 1986 a 1999. Todos os pacientes tiveram o diagnóstico de febre reumática de acordo com os critérios de Jones revisados (1992). Foram incluídos 86 pacientes que apresentaram coréia de Sydenham como manifestação maior (um ou mais surtos) e avaliamos suas características clínicas e evolutivas bem como tratamento. RESULTADOS: 55 pacientes eram do sexo feminino e 31 do masculino. A idade média de início da doença foi 9,7 anos e o tempo médio de evolução 3,6 anos. Os 86 pacientes com coréia de Sydenham apresentaram 110 surtos de coréia. Nós observamos coréia isolada em 35% dos pacientes e 25 (29%) apresentaram uma ou mais recorrências. Foram incluídos para o estudo apenas 17 de 25 pacientes com 22 recorrências e 14 surtos de coréia, pois não foi possível detectar o intervalo entre os surtos nos outros pacientes. O intervalo entre os surtos variou de quatro a 96 meses. Em 71% dos pacientes não ocorreu falha na profilaxia secundária com penicilina, que foi realizada a cada três semanas. CONCLUSÃO: Apesar do uso regular de profilaxia com penicilina benzatina, as crianças com febre reumática têm um maior risco de recorrência de coréia de Sydenham.
publishDate 2002
dc.date.issued.fl_str_mv 2002-01-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 120, n. 1, p. 16-19, 2002.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1340
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802002000100005
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1516-3180
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1516-31802002000100005.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1516-31802002000100005
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-31802002000100005
identifier_str_mv São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 120, n. 1, p. 16-19, 2002.
1516-3180
S1516-31802002000100005.pdf
S1516-31802002000100005
10.1590/S1516-31802002000100005
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1340
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802002000100005
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv São Paulo Medical Journal
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 16-19
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Paulista de Medicina - APM
publisher.none.fl_str_mv Associação Paulista de Medicina - APM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1340/1/S1516-31802002000100005.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1340/21/S1516-31802002000100005.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1340/23/S1516-31802002000100005.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c5905f9a0dbfdec18c0c8b4b36485d36
789d57e9ca1e955b6d109a2ad798372f
77258034e2538d634a1eba8e2aaaa99b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460318562746368