Análise da aferição dos tonômetros de aplanação de Goldmann em serviços oftalmológicos de Recife
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200015 |
Resumo: | OBJETIVOS: Verificar a freqüência de tonômetros de Goldmann descalibrados e a influência das seguintes variáveis: modelo, idade, número de utilizações diárias e freqüência de aferição. Avaliar o conhecimento dos oftalmologistas sobre a checagem da calibração. MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido em Recife, Brasil. Foram identificados 79 tonômetros de Goldmann. O funcionamento dos tonômetros foi checado nas posições 0, 20 e 60 mmHg. Erros maiores que ± 2 mmHg foram considerados significativos. Numa ficha foram registrados: modelo (fixo à lâmpada de fenda ou removível), tempo de fabricação, número de utilizações diárias e freqüência de aferição. Um terço (92) dos oftalmologistas da cidade foram entrevistados e responderam um questionário perguntando se sabiam como fazer a checagem de calibração do tonômetro e se realizavam-na pessoalmente. RESULTADOS: Vinte tonômetros (25,3%) estavam descalibrados. Trinta e oito aparelhos (48,1%) eram fixos à lâmpada de fenda e 41 (51,9%) eram removíveis. Vinte e oito aparelhos (35,4%) tinham menos de 5 anos de fabricação. Quarenta e oito aparelhos (60,8%) eram utilizados em 20 ou menos pacientes por dia. A freqüência da checagem da calibração era anual ou mais freqüente em 36 (45,6%) aparelhos. Aparelhos descalibrados foram mais freqüentes entre os removíveis e entre os com mais de 5 anos de uso (p=0,008 e p=0,050, respectivamente). Apenas 37 (40,2%) oftalmologistas sabiam checar a calibração dos tonômetros. CONCLUSÕES: Um quarto dos tonômetros es-tava descalibrado. Os aparelhos removíveis e aqueles com mais de 5 anos de fabricação foram mais propensos à descalibração. A maioria dos oftalmologistas não sabe aferir o tonômetro. |
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