Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000700096 |
Resumo: | OBJETIVO: explicitar as práticas de biossegurança adotadas por fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia e relacioná-las com a educação continuada e o tempo de formação dos profissionais. MÉTODOS: participaram deste estudo 70 fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia, nos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Foi aplicado um questionário sobre biossegurança em Audiologia, com base na Norma Regulamentadora 32, composto por 27 perguntas fechadas, abordando os aspectos de higienização das mãos, equipamentos de proteção individual e organização e higienização dos artigos e do ambiente. RESULTADOS: a maioria dos fonoaudiólogos relatou que adota as seguintes medidas de biossegurança: higienização das mãos antes dos atendimentos (71%), uso de jaleco com mangas longas (74%) e abotoado (91%), cabelos presos (79%), unhas limpas e cortadas (91%), separação e desinfecção dos artigos usados (83%) e organização do ambiente (97%). No entanto somente 40% dos profissionais referiram higienizar as mãos entre os atendimentos e 9% referiram o uso de luvas na realização da meatoscopia. Observou-se que a destinação dos artigos para desinfecção é uma prática mais rotineira para profissionais com especialização (p< 0,05). Os profissionais com maior tempo de formação aderiram melhor à prática de higienização das mãos. CONCLUSÃO: higienizar as mãos antes dos atendimentos, vestir-se corretamente, destinar os artigos para desinfecção e organizar o ambiente de trabalho são práticas de biossegurança adotadas pela maioria dos fonoaudiólogos. Fatores como tempo de formação e educação continuada influenciam de maneira positiva na adoção de corretas medidas de biossegurança. |
id |
CEFAC-1_fe17625c998ac0a03f977e31a272788f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-18462015000700096 |
network_acronym_str |
CEFAC-1 |
network_name_str |
Revista CEFAC (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologiaAudiologiaExposição a Agentes BiológicosFonoaudiologiaEducação ContinuadaSaúde Ocupacional OBJETIVO: explicitar as práticas de biossegurança adotadas por fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia e relacioná-las com a educação continuada e o tempo de formação dos profissionais. MÉTODOS: participaram deste estudo 70 fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia, nos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Foi aplicado um questionário sobre biossegurança em Audiologia, com base na Norma Regulamentadora 32, composto por 27 perguntas fechadas, abordando os aspectos de higienização das mãos, equipamentos de proteção individual e organização e higienização dos artigos e do ambiente. RESULTADOS: a maioria dos fonoaudiólogos relatou que adota as seguintes medidas de biossegurança: higienização das mãos antes dos atendimentos (71%), uso de jaleco com mangas longas (74%) e abotoado (91%), cabelos presos (79%), unhas limpas e cortadas (91%), separação e desinfecção dos artigos usados (83%) e organização do ambiente (97%). No entanto somente 40% dos profissionais referiram higienizar as mãos entre os atendimentos e 9% referiram o uso de luvas na realização da meatoscopia. Observou-se que a destinação dos artigos para desinfecção é uma prática mais rotineira para profissionais com especialização (p< 0,05). Os profissionais com maior tempo de formação aderiram melhor à prática de higienização das mãos. CONCLUSÃO: higienizar as mãos antes dos atendimentos, vestir-se corretamente, destinar os artigos para desinfecção e organizar o ambiente de trabalho são práticas de biossegurança adotadas pela maioria dos fonoaudiólogos. Fatores como tempo de formação e educação continuada influenciam de maneira positiva na adoção de corretas medidas de biossegurança. ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000700096Revista CEFAC v.17 suppl.1 2015reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/1982-0216201517s120811info:eu-repo/semantics/openAccessRocha,Ana Paula FerreiraRezende,Bárbara AntunesLima,Flávia Aparecida Felipe deBorges,Marina Garcia de SouzaOliveira,Rafaella CristinaSantos,Juliana Nunespor2015-05-12T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462015000700096Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2015-05-12T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
title |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
spellingShingle |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia Rocha,Ana Paula Ferreira Audiologia Exposição a Agentes Biológicos Fonoaudiologia Educação Continuada Saúde Ocupacional |
title_short |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
title_full |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
title_fullStr |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
title_full_unstemmed |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
title_sort |
Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia |
author |
Rocha,Ana Paula Ferreira |
author_facet |
Rocha,Ana Paula Ferreira Rezende,Bárbara Antunes Lima,Flávia Aparecida Felipe de Borges,Marina Garcia de Souza Oliveira,Rafaella Cristina Santos,Juliana Nunes |
author_role |
author |
author2 |
Rezende,Bárbara Antunes Lima,Flávia Aparecida Felipe de Borges,Marina Garcia de Souza Oliveira,Rafaella Cristina Santos,Juliana Nunes |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha,Ana Paula Ferreira Rezende,Bárbara Antunes Lima,Flávia Aparecida Felipe de Borges,Marina Garcia de Souza Oliveira,Rafaella Cristina Santos,Juliana Nunes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Audiologia Exposição a Agentes Biológicos Fonoaudiologia Educação Continuada Saúde Ocupacional |
topic |
Audiologia Exposição a Agentes Biológicos Fonoaudiologia Educação Continuada Saúde Ocupacional |
description |
OBJETIVO: explicitar as práticas de biossegurança adotadas por fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia e relacioná-las com a educação continuada e o tempo de formação dos profissionais. MÉTODOS: participaram deste estudo 70 fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia, nos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Foi aplicado um questionário sobre biossegurança em Audiologia, com base na Norma Regulamentadora 32, composto por 27 perguntas fechadas, abordando os aspectos de higienização das mãos, equipamentos de proteção individual e organização e higienização dos artigos e do ambiente. RESULTADOS: a maioria dos fonoaudiólogos relatou que adota as seguintes medidas de biossegurança: higienização das mãos antes dos atendimentos (71%), uso de jaleco com mangas longas (74%) e abotoado (91%), cabelos presos (79%), unhas limpas e cortadas (91%), separação e desinfecção dos artigos usados (83%) e organização do ambiente (97%). No entanto somente 40% dos profissionais referiram higienizar as mãos entre os atendimentos e 9% referiram o uso de luvas na realização da meatoscopia. Observou-se que a destinação dos artigos para desinfecção é uma prática mais rotineira para profissionais com especialização (p< 0,05). Os profissionais com maior tempo de formação aderiram melhor à prática de higienização das mãos. CONCLUSÃO: higienizar as mãos antes dos atendimentos, vestir-se corretamente, destinar os artigos para desinfecção e organizar o ambiente de trabalho são práticas de biossegurança adotadas pela maioria dos fonoaudiólogos. Fatores como tempo de formação e educação continuada influenciam de maneira positiva na adoção de corretas medidas de biossegurança. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000700096 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000700096 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1982-0216201517s120811 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista CEFAC v.17 suppl.1 2015 reponame:Revista CEFAC (Online) instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) instacron:CEFAC |
instname_str |
Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) |
instacron_str |
CEFAC |
institution |
CEFAC |
reponame_str |
Revista CEFAC (Online) |
collection |
Revista CEFAC (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistacefac@cefac.br |
_version_ |
1754122580481015808 |