Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Leal, Maria do Carmo |
Data de Publicação: |
2019 |
Outros Autores: |
Bittencourt, Sonia de Azevedo,
Esteves-Pereira, Ana Paula,
Ayres, Bárbara Vasques da Silva,
Silva, Luiza Beatriz Ribeiro Acioli de A,
Thomaz, Erika Barbara Abreu Fonseca,
Lamy, Zeni Carvalho,
Nakamura-Pereira, Marcos,
Torres, Jacqueline Alves,
Gama, Silvana Granado Nogueira da,
Domingues, Rosa Maria Soares Madeira,
Vilela, Maria Esther de Albuquerque |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
eng |
Título da fonte: |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35500
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Resumo: |
Este artigo tem como objetivo descrever os primeiros resultados de dois estudos avaliativos, um sobre a Rede Cegonha e outro sobre o projeto Parto Adequado, denominados, respectivamente, de avaliação da Rede Cegonha e Nascer Saudável, e identificar possíveis melhorias em comparação ao estudo Nascer no Brasil. Ambos os estudos têm desenho seccional, realizados em 2017. O estudo avaliação da Rede Cegonha incluiu todas as 606 maternidades públicas e mistas envolvidas na Rede Cegonha e um total de 10.675 puérperas. O estudo Nascer Saudável incluiu uma amostra de conveniência de 12 hospitais da rede privada e um total de 4.798 mulheres. Os indicadores de atenção ao parto e nascimento avaliados foram: presença de acompanhante, atendimento por enfermeira obstétrica, preenchimento de partograma, uso de métodos não farmacológicos, deambulação, alimentação, uso de cateter venoso periférico, analgesia, posição da mulher para o parto, episiotomia e manobra de Kristeler. Esses indicadores foram comparados aos encontrados no Nascer no Brasil, estudo de base nacional realizado em 2011-2012, antes do início dos dois programas de intervenção. Para as comparações utilizamos o teste do qui-quadrado para amostras independentes e nível de 95% de confiança. Houve um aumento significativo do número de mulheres com acesso à tecnologia apropriada ao parto entre os anos de 2011 e 2017 e redução de práticas consideradas prejudiciais. No setor privado, observou-se também redução nas taxas de cesariana e aumento da idade gestacional ao nascer. Os resultados deste estudo mostram que políticas públicas bem conduzidas podem mudar o cenário da atenção ao parto e nascimento, promovendo a redução de desfechos maternos e neonatais negativos. |