Crescimento e composição corporal em Recém-nascidos pré-termos com Displasia broncopulmonar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Amanda da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25221
Resumo: Introdução: Apesar dos avanços tecnológicos neonatais, a displasia broncopulmonar (DBP) permanece como uma morbidade frequente dentre os recém-nascidos pré-termos. Os pacientes com DBP apresentam prejuízo no crescimento se comparados aos recém-nascidos sem doença. O conhecimento da evolução do crescimento pondero-estatural e da composição corporal desses pacientes torna-se necessário para a implementação de novos protocolos nutricionais. Objetivo: Descrever o perfil do crescimento e da composição corporal dos recém-nascidos pré-termos com idade gestacional menor que 33 semanas logo após a alta hospitalar e com 1 mês de idade corrigida. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte envolvendo três unidades neonatais da rede pública do Rio de Janeiro e os recém-nascidos que evoluíram com DBP foram considerados expostos. O critério de definição de DBP foi estar em uso de oxigênio com 36 semanas de idade gestacional corrigida. Informações do pré-natal, variáveis perinatais e dados de avaliação da dieta foram coletados dos prontuários. Foram realizadas medidas antropométricas ao nascimento, logo após a alta e com 1 mês de idade corrigida, as quais foram transformadas em escore Z, utilizando-se a curva de referência de Fenton (2013). A composição corporal foi aferida por meio da pletismografia por deslocamento de fluxo de ar (PEA POD®) logo após a alta e com 1 mês de idade corrigida. Resultados: Foram incluídos no estudo 63 recém-nascidos, sendo 27 do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, 22 do Hospital Maternidade Fernando Magalhães e 14 do Hospital Federal de Bonsucesso. A prevalência de DBP nessa população foi de 17,5%. Não observamos diferenças estatisticamente significativas em relação às medidas antropométricas em nenhum dos momentos de avaliação. Os recém-nascidos com DBP apresentaram menor percentual de massa magra e maior percentual e volume de massa gorda após a alta hospitalar, quando comparados com os recém-nascidos sem doença. Este efeito não se manteve com a idade corrigida de 1 mês. Na análise multivariada, a relação da DBP com mudanças na composição corporal não persistiu. Observou-se a influência da ventilação mecânica, do uso do surfactante e do corticoide inalatório, além do escore Z de peso, sobre a composição corporal dos pacientes com DBP. O crescimento ponderal dos recém-nascidos pré-termos com DBP foi comprometido pela doença, principalmente próximo à alta hospitalar. Com um mês de idade corrigida, a restrição do crescimento sofreu influência do uso de corticoide no tratamento da DBP e de metilxantina, e do tempo prolongado para se atingir a dieta enteral plena. Conclusão: A DBP afetou a composição corporal na avaliação após a alta, porém estes efeitos desapareceram quando foi analisada em conjunto com outros fatores. A associação do uso de corticoide inalatório com modificações na composição corporal foi um achado importante. A influência do corticoide na composição corporal encontrada até 1 mês de idade corrigida sugere que haja absorção parcial, o que deve ser melhor investigado.
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Objetivo: Descrever o perfil do crescimento e da composição corporal dos recém-nascidos pré-termos com idade gestacional menor que 33 semanas logo após a alta hospitalar e com 1 mês de idade corrigida. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte envolvendo três unidades neonatais da rede pública do Rio de Janeiro e os recém-nascidos que evoluíram com DBP foram considerados expostos. O critério de definição de DBP foi estar em uso de oxigênio com 36 semanas de idade gestacional corrigida. Informações do pré-natal, variáveis perinatais e dados de avaliação da dieta foram coletados dos prontuários. Foram realizadas medidas antropométricas ao nascimento, logo após a alta e com 1 mês de idade corrigida, as quais foram transformadas em escore Z, utilizando-se a curva de referência de Fenton (2013). A composição corporal foi aferida por meio da pletismografia por deslocamento de fluxo de ar (PEA POD®) logo após a alta e com 1 mês de idade corrigida. Resultados: Foram incluídos no estudo 63 recém-nascidos, sendo 27 do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, 22 do Hospital Maternidade Fernando Magalhães e 14 do Hospital Federal de Bonsucesso. A prevalência de DBP nessa população foi de 17,5%. Não observamos diferenças estatisticamente significativas em relação às medidas antropométricas em nenhum dos momentos de avaliação. Os recém-nascidos com DBP apresentaram menor percentual de massa magra e maior percentual e volume de massa gorda após a alta hospitalar, quando comparados com os recém-nascidos sem doença. Este efeito não se manteve com a idade corrigida de 1 mês. Na análise multivariada, a relação da DBP com mudanças na composição corporal não persistiu. Observou-se a influência da ventilação mecânica, do uso do surfactante e do corticoide inalatório, além do escore Z de peso, sobre a composição corporal dos pacientes com DBP. O crescimento ponderal dos recém-nascidos pré-termos com DBP foi comprometido pela doença, principalmente próximo à alta hospitalar. Com um mês de idade corrigida, a restrição do crescimento sofreu influência do uso de corticoide no tratamento da DBP e de metilxantina, e do tempo prolongado para se atingir a dieta enteral plena. Conclusão: A DBP afetou a composição corporal na avaliação após a alta, porém estes efeitos desapareceram quando foi analisada em conjunto com outros fatores. A associação do uso de corticoide inalatório com modificações na composição corporal foi um achado importante. A influência do corticoide na composição corporal encontrada até 1 mês de idade corrigida sugere que haja absorção parcial, o que deve ser melhor investigado.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. 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