Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Pereira, Christiane Soares |
Data de Publicação: |
2007 |
Outros Autores: |
Possas, Cristina de Albuquerque,
Viana, Célio Mauro,
Rodrigues, Dália dos Prazeres |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36775
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Resumo: |
O ecossistema marinho é o habitat natural de bactérias como Vibrio parahaemolyticus, um importante patógeno causador de gastrenterite humana associada ao consumo de alimentos marinhos. Na presente investigação, foi avaliada a presença de V. parahaemolyticus a partir de 86 amostras de mexilhões in natura e pré-cozidos. Vibrio parahaemolyticus foi isolado a partir de 11,6% dos mexilhões in natura e pré-cozidos avaliados. Todas as cepas avaliadas demonstraram-se urease positivas e 28,5% Kanagawa positivas sugerindo um potencial patogênico para o homem. Houve a predominância do sorotipo O10:K52 e a identificação da cepa emergente O3:K6. Esses resultados apontam para a relevância epidemiológica de V. parahaemolyticus em casos de gastrenterite humana após consumo de mexilhões sem cozimento adequado (100oC/15min). Além disso, é importante alertar as autoridades de Vigilância Sanitária no Brasil quanto a sua presença na cadeia alimentar e seus riscos para a Saúde Pública. |