Avaliação da cirurgia de avanço mandibular por meio da superposição de modelos tomográficos tridimensionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Motta,Alexandre Trindade Simões da
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Carvalho,Felipe de Assis Ribeiro, Cevidanes,Lúcia Helena Soares, Almeida,Marco Antonio de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Dental Press Journal of Orthodontics
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000100005
Resumo: OBJETIVO: avaliar mudanças nas posições de côndilos, ramos e mento após a cirurgia de avanço mandibular. METODOLOGIA: foram realizadas tomografias de feixe cônico antes da cirurgia (T1), uma semana (T2) e seis semanas após a cirurgia (T3) em 20 pacientes retrognatas com padrão normal ou horizontal. Modelos 3D computadorizados foram construídos e superpostos através de um método automático utilizando a base do crânio de T1 como referência. Regiões anatômicas de interesse foram selecionadas e analisadas separadamente. Distâncias entre as superfícies anatômicas foram computadas entre T1-T2, T2-T3 e T1-T3. Direções de deslocamento foram visualizadas com métodos de mapas coloridos e semitransparências. RESULTADOS: um deslocamento anteroinferior do mento foi observado em todos os casos entre T1-T2 (>4mm em 87,5%); entre T2-T3, observou-se um movimento anterossuperior em 69% dos pacientes, e com algum componente posterior em 25% (<3mm). Entre T1-T3, observou-se um deslocamento anteroinferior em 87,5% dos casos, e somente anterior em 12,5% (>4mm em 80%). Considerando-se todas as direções de deslocamento, os côndilos apresentaram um movimento menor que 2mm em 77,5% (T1-T2) e 90% (T2-T3 e T1-T3) dos casos, enquanto os ramos deslocaram-se menos de 3mm em 72,5% (T1-T2) e menos de 2mm em 87,5% (T2-T3) e 82% (T1-T3) dos casos. CONCLUSÃO: importantes deslocamentos foram observados nos ramos e côndilos após a cirurgia, mas mudanças após a remoção do splint sugerem uma resposta adaptativa tendendo às posições pré-cirúrgicas. As mudanças no mento após seis semanas sugeriram adaptações aceitáveis na maioria dos casos, mas com considerável variabilidade individual.
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