Estudo anatômico das artérias coronárias em caprinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura Junior,Paulo César
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Vieira,Tiago Henrique Marçal, Vieira,Saulo Rodrigues Coceira, Pinto Neto,João Leão, Leão,Carlos Eduardo Silva, Lopes,Adalgizzia Kelly Mello e Silva, Ruiz,Cristiane Regina, Wafae,Gabriela Cavallini, Silva,Nailton Cavalcante da, Wafae,Nader
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2009000400014
Resumo: A utilização de artérias coronárias de caprinos em pesquisas experimentais com objetivos de futuras aplicações em coronárias humanas motivou o interesse em verificar semelhanças ou diferenças morfológicas das artérias coronárias de caprinos com os citados na literatura para humanos. Foram utilizados 31 corações de caprinos SRD pesando de 76,5-107,7g fixados em formalina a 10%. As artérias coronárias e seus ramos eram dissecados até as ramificações visíveis sob o pericárdio. A artéria coronária esquerda presente em todos os corações era única. Seu comprimento situou-se entre 8 mm e 17mm, terminava formando os ramos: interventricular paraconal e circunflexo (90,3%) ou interventricular paraconal, circunflexo e angular (9,7%). O ramo interventricular paraconal, presente em todos os corações era único. Seu comprimento variou de 80 a 140mm, emitia média de 12 ramos. O ventrículo direito recebia 49,5% dos ramos e o ventrículo esquerdo, 50,5%, dos ramos. Essa artéria podia terminar antes de atingir o ápice do coração (22,5%), no próprio ápice (22,5%) ou então passava pelo ápice e terminava no sulco interventricular subsinuoso (55%). O ramo circunflexo era único, comprimento variou de 61 a 106mm, emitia média de 8,2 ramos. O ventrículo esquerdo recebia 53,4% dos ramos e o átrio esquerdo, 46,6%. Em todos os casos essa artéria chegava e ultrapassava a Crux cordis. A artéria coronária direita, presente em todos os corações, era única. Seu comprimento variou de 35 a 86mm, emitia a média de 8,6 ramos. O ventrículo direito recebia 56,1%, dos ramos e o átrio direito 43,9%. Em geral era a própria artéria que se comportava como ramo marginal direito. A artéria coronária direita não atingia a Crux cordis em 93,5%. O ramo interventricular subsinuoso da artéria circunflexa podia ser: a) ramo longo ocupando a maior parte do sulco; b) ramo curto ocupando apenas a parte superior do sulco; c) dois ramos ocupando o sulco. O comprimento variou de 5 a 51mm, emitia a média de 4,5 ramos sendo 63,2% para o ventrículo direito e 36,8% para o ventrículo esquerdo. Essa artéria podia terminar antes de atingir o ápice (67,7%) ou no próprio ápice (32,3%). Um de seus ramos ultrapassava a Crux cordis em 72% das peças.
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