Criticalidade auto-organizada no cerrado? Invariância escalar dos padrões texturais e espectrais de fitosionomias do cerrado paulista.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MATTOS, S. H. V. L. DE
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: PIQUEIRA, J. R. C., VICENTE, L. E., PEREZ FILHO, A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/949799
Resumo: Padrões presentes em uma paisagem podem estar associados importantes processos relativos à organização e dinâmica do sistema. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar, a partir de algumas métricas derivadas do paradigma da complexidade, a complexidade dos padrões texturais e espectrais de fisionomias do Cerrado paulista a fim de verificar quais propriedades relativas à sua organização e dinâmica tais padrões podem revelar. Metodologia: Para tanto, imagens do sensor Aster de três unidades de conservação do estado de São Paulo foram analisadas, utilizando-se dois tipos de medidas (dimensão fractal e medidas baseadas na entropia informacional) para avaliar a complexidade dos padrões texturais e espectrais das fisionomias. Resultados e discussão: Todas as fisionomias, nas três localidades estudadas e para todas as medidas usadas, apresentarem em diversas ocasiões a ocorrência de padrões texturais e espectrais que se repetem em diferentes escalas. A principal implicação desses resultados diz respeito às inferências sobre a dinâmica do Cerrado: a invariância escalar é uma característica marcante de sistemas que se desenvolvem longe do equilíbrio. Mais do que isso, é um grande indicativo de que o sistema pode apresentar criticalidade auto-organizada.
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