Fontes e modos de aplicação de fósforo para o milho em solo cultivado da região do cerrado.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RESENDE, A. V. de
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/568042
Resumo: A eficiência agronômica e econômica no uso de fosfatos ainda constitui um desafio para o manejo da fertilidade dos solos nas regiões tropicais. No presente trabalho objetivou ? se estudar as respostas do milho ao fornecimento de fósforo combinando fontes e modos de aplicação do nutriente, durante três cultivos sucessivos, um Argissolo Vermelho já cultivado e adubado em épocas passadas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições, num esquema fatorial 4*3+1, envolvendo quatro fontes de P na quantidade de 180 kg ha ?1 de P2O5 (superfosfato triplo ? ST, termofosfato magnesiano ? TM, fosfato natural reativo de Arad ? FR e fosfato natural de Araxá ? FA), três formas de aplicação (a lanço em área total no primeiro ano, localizada no sulco de plantio no primeiro ano e parcelada anualmente no sulco) e uma testemunha (sem P) como tratamento adicional. O fósforo foi fornecido considerando-se os teores totais do nutriente nas fontes. Após o primeiro cultivo, não mais feiro preparo do solo, tendo os sulcos de semeadura sido abertos com enxada, seguindo sua localização original. A cada cultivo foram determinados os teores de nutrientes no solo e nas folhas do milho. Quantificara-se a produção de biomassa e de grãos e o acumulo de fósforo na parte aérea e nos grãos. Foram calculados índices de eficiência técnica e económica. As respostas aos tratamentos foram mais discrepantes inicialmente e tenderam a igualar-se com os cultivos sucessivos. Nas duas primeiras safras, as fontes de maior solubilidade (ST e TM) tenderam a ocasionar maiores produções. Os fosfatos naturais (FA e FR) apresentaram aumento de eficiência com o tempo, equiparando- se às fontes mais solúveis. As respostas do milho foram afetadas pelas condições climáticas. O residual de antigas adubações e a eficiência genotípica a fósforo parecem ter contribuído para nivelar os efeitos dos tratamentos. O parcelamentos da dose total dos fosfatos em aplicações anuais no sulco de semeadura não comprometeu a produtividade e propiciou maior efeito residual, notadamente no caso do FR. Nesse modo de aplicação, obteve-se maior rendimento final de grãos para o FR, o que não ocorreu com o FA. Os tratamentos com maior eficiência agronômica não corresponderam aos de maior eficiência econômica. O termofosfato foi tecnicamente promissor, mas em retorno econômico foi superado pelas demais fontes. Os dois fosfatos naturais apresentaram relação benefício/custo mais compensadora.