Estudo de correlações entre ensaios de variedades de trigo realizados no Rio Grande do Sul, Brasil, nos anos 1966, 1967 e 1968.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOREIRA, J. C. S.
Data de Publicação: 1971
Outros Autores: MEDEIROS, M. C., SCHLEHUBER, A. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/823477
Resumo: Para calcular os coeficientes de correlação entre a produção de variedades, de diferentes locais, foram usados dados das produções de grão dos ensaios de variedades de trigo da rede experimental do Rio Grande do Sul, Brasil, em 1966, 1967 e 1968. Em 1966, 30 variedades foram semeadas em 7 locais diferentes; em 1967, 20 variedades em 8 locais; e em 1968, 25 variedades em 8 locais. As informações detalhadas, no que se refere às variedades, método de experimentação e observações gerais, nos anos de 1966 e 1967 estão incluídas em trabalho anterior (Schlehuber et al 1970), não são repetidas aqui. A média da produção de grãos (em kg/ha) de cada variedade, por local, foi correlacionada com a média da produção de todos os outros locais. Foram usados somente dados da primeira época de plantio (geralmente em junho) visto que, na maioria dos casos, eles foram superiores. Os rendimentos obtidos em 1966 e 1968 foram, consideravelmente, maiores do que os de 1967. A média de produção de grãos mais alta foi obtida em Herval em 1968 (2.611 kg/ha). 0 coeficiente de correlação positivo mais alto (0,731) ocorreu entre São Luiz Gonzaga e Cruz Alta, em 1967. Foram obtidos apenas dois coeficientes de correlação negativos e altamente significativos, uni em 1967 entre Piratini e Sananduva (-0,724) e outro em 1968 entre São Luiz Gonzaga e Erexim (-0,546). Os dados de São Luiz Gonzaga apresentaram o maior número de correlações significativas com os demais locais. 0 desempenho das variedades em Cruz Alta foi, de um modo geral, diferente do que de outros locais. A relação mais consistente foi entre os dados de Pelotas e Piratini. De 70 coeficientes de correlação possíveis, apenas 25 foram estatisticamente significativos e destes, apenas três foram negativos. Apesar do pequeno número de correlações significativas, entre locais, certas variedades apresentaram-se de forma superior em muitos locais, indiferentemente ao valor dos coeficientes de correlação entre eles. Os gráficos dos resultados de 1966 e 1967 apresentados em Krull et al. 1966, 1967 ilustram o exposto. Estas observações de três anos concordam com aquelas dos Ensaios Internacionais de trigo, relatadas pelo CIMMYT, do México (Krull et. al 1966, 1967).
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