Óleo de sementes de nim (Azadirachta indica A. Juss) e fosfito de potássio no controle do míldio da videira.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NAVES, R. de L.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: SANTANA, A. P. dos S., HENRIQUE, C. R., LACERDA, L. A.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/543325
Resumo: A suscetibilidade das principais cultivares plantadas ao míldio (Plasmopara viticola (BERK. e CURT) Berl. de Toni), as condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, além do manejo inadequado da cultura, fazem com que o cultivo da videira (Vitis sp. L.) em regiões tropicais só se viabilize com a aplicação de fungicidas, aumentando os custos de produção, os riscos de intoxicação dos trabalhadores e de contaminação do ambiente. As propriedades inseticidas e fungicidas de extratos e óleos de sementes, folhas e casca de árvore de nim (Azadirachta indica A. Juss) têm sido relatadas (STEINHAUER, 1994). Produtos a base de fosfito, derivados do ácido fosforoso, que têm a propriedade de estimular a formação de substâncias naturais de autodefesa da planta, protegendo-as do ataque de patógenos (DERCKS e CREASY, 1989), também já demonstraram eficácia no controle de P. viticola (SONEGO; GARRIDO; CZERMAINSKI, 2003). Assim, a utilização de indutores de resistência e produtos naturais derivados de plantas, apresenta-se como importante ferramenta no moderno manejo fitossanitário, contribuindo para a elaboração de um programa de controle integrado de doenças de baixo impacto ambiental. Nesse trabalho, comparou-se o efeito do óleo de sementes de nim, do fosfito de potássio e de fungicidas convencionais, protetores e sistêmicos, no controle do míldio em folhas de videira.