Educação de Jovens e Adultos nas comunidades Quilombolas: implicações e vantagens da aquisição do letramento
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Identidade! |
Texto Completo: | http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/1181 |
Resumo: | Este trabalho surge da pesquisa realizada pelo Programa de Extensão Universitária: “Formação Docente e Políticas Educacionais para Quilombos: Continuidades e Perspectivas”, financiado pelo MEC/SISU e executado pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, em uma das atividades do referido programa, visitávamos as residências das comunidades existentes nos municípios de Canguçu, Pelotas, Piratini e São Lourenço do Sul, investigando o índice de escolaridade das pessoas, qual o motivo de terem interrompido os seus estudos, como se sentiam dentro da escola. Esta pesquisa ainda encontra-se em andamento e como dados preliminares é possível citar que a maioria das pessoas acima de 60 anos não frequentou a escola, ou se frequentou, não ultrapassou as séries iniciais. Nas gerações atuais, as mulheres são as que menos tempo estiveram na escola e como principal motivo apontam a formação da família, e os homens, a manutenção desta. Dentre as respostas variadas que recebemos, algumas se destacaram, mostrando como as pessoas se educavam na informalidade como nos depoimentos das pessoas que aprenderam a ler enquanto prestava o serviço militar ou lendo a bíblia. É interessante para tanto analisar qual a relação que as pessoas fazem com a aquisição do letramento e a aplicação em suas vidas; quais as mudanças que ocorreram na vida delas após conseguirem decifrar o código escrito. Para ter sentido, é preciso que seja um processo interativo, onde a escola trabalhe com o contexto do educando, suas histórias e intervenções destes estudantes que podem contribuir, fazendo algum sentido para eles. |
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