A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilarinho,Paulo Ferreira
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos EBAPE.BR
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512006000200010
Resumo: O estudo analisa o desenvolvimento tecnológico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, focalizando os projetos censitários, desde sua origem até o advento do Censo Demográfico 2000, tendo por principais fundamentos teóricos os conceitos da acumulação tecnológica (BELL; PAVITT, 1993), associados às competências dinâmicas (TEECE; PISANO; SCHUEN, 1990) e à visão de inovação e aprendizado (DOSI, 1988). A análise dos dados aplica a estrutura analítica de aprendizado e acumulação de competências tecnológicas (FIGUEIREDO, 2001) em níveis gradativos de dificuldade e complexidade, classificando os recursos geradores de inovação e socialização de conhecimentos e seus efeitos nos processos organizacionais. Os dados da pesquisa foram coletados no ano de 2002, por meio de pesquisa documental e entrevistas com funcionários das diretorias técnicas do IBGE. O estudo demonstra que o órgão demorou 50 anos para evoluir de um nível básico de experimentação tecnológica, assimilada de países desenvolvidos, até renovar sua tecnologia nos anos 1990, iniciando um processo contínuo e autóctone de geração de conhecimento. Em 2000, logrou alcançar um nível internacionalmente avançado de competência tecnológica passível de exportação. Ao final, o estudo avalia que a visão compartimentada dos órgãos públicos tende a criar "ilhas de especialização" e a não otimizar o uso de tecnologias recém-defasadas.
id FGV-9_95d045b7d9d38ab2b433a0ced76f90f2
oai_identifier_str oai:scielo:S1679-39512006000200010
network_acronym_str FGV-9
network_name_str Cadernos EBAPE.BR
repository_id_str
spelling A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasilcompetência tecnológicaFigueiredoIBGEcensos demográficosO estudo analisa o desenvolvimento tecnológico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, focalizando os projetos censitários, desde sua origem até o advento do Censo Demográfico 2000, tendo por principais fundamentos teóricos os conceitos da acumulação tecnológica (BELL; PAVITT, 1993), associados às competências dinâmicas (TEECE; PISANO; SCHUEN, 1990) e à visão de inovação e aprendizado (DOSI, 1988). A análise dos dados aplica a estrutura analítica de aprendizado e acumulação de competências tecnológicas (FIGUEIREDO, 2001) em níveis gradativos de dificuldade e complexidade, classificando os recursos geradores de inovação e socialização de conhecimentos e seus efeitos nos processos organizacionais. Os dados da pesquisa foram coletados no ano de 2002, por meio de pesquisa documental e entrevistas com funcionários das diretorias técnicas do IBGE. O estudo demonstra que o órgão demorou 50 anos para evoluir de um nível básico de experimentação tecnológica, assimilada de países desenvolvidos, até renovar sua tecnologia nos anos 1990, iniciando um processo contínuo e autóctone de geração de conhecimento. Em 2000, logrou alcançar um nível internacionalmente avançado de competência tecnológica passível de exportação. Ao final, o estudo avalia que a visão compartimentada dos órgãos públicos tende a criar "ilhas de especialização" e a não otimizar o uso de tecnologias recém-defasadas.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512006000200010Cadernos EBAPE.BR v.4 n.2 2006reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/S1679-39512006000200010info:eu-repo/semantics/openAccessVilarinho,Paulo Ferreirapor2018-09-13T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512006000200010Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2018-09-13T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false
dc.title.none.fl_str_mv A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
title A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
spellingShingle A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
Vilarinho,Paulo Ferreira
competência tecnológica
Figueiredo
IBGE
censos demográficos
title_short A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
title_full A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
title_fullStr A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
title_full_unstemmed A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
title_sort A trajetória do aprendizado tecnológico nos censos demográficos no Brasil
author Vilarinho,Paulo Ferreira
author_facet Vilarinho,Paulo Ferreira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vilarinho,Paulo Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv competência tecnológica
Figueiredo
IBGE
censos demográficos
topic competência tecnológica
Figueiredo
IBGE
censos demográficos
description O estudo analisa o desenvolvimento tecnológico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, focalizando os projetos censitários, desde sua origem até o advento do Censo Demográfico 2000, tendo por principais fundamentos teóricos os conceitos da acumulação tecnológica (BELL; PAVITT, 1993), associados às competências dinâmicas (TEECE; PISANO; SCHUEN, 1990) e à visão de inovação e aprendizado (DOSI, 1988). A análise dos dados aplica a estrutura analítica de aprendizado e acumulação de competências tecnológicas (FIGUEIREDO, 2001) em níveis gradativos de dificuldade e complexidade, classificando os recursos geradores de inovação e socialização de conhecimentos e seus efeitos nos processos organizacionais. Os dados da pesquisa foram coletados no ano de 2002, por meio de pesquisa documental e entrevistas com funcionários das diretorias técnicas do IBGE. O estudo demonstra que o órgão demorou 50 anos para evoluir de um nível básico de experimentação tecnológica, assimilada de países desenvolvidos, até renovar sua tecnologia nos anos 1990, iniciando um processo contínuo e autóctone de geração de conhecimento. Em 2000, logrou alcançar um nível internacionalmente avançado de competência tecnológica passível de exportação. Ao final, o estudo avalia que a visão compartimentada dos órgãos públicos tende a criar "ilhas de especialização" e a não otimizar o uso de tecnologias recém-defasadas.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512006000200010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512006000200010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1679-39512006000200010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
publisher.none.fl_str_mv Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos EBAPE.BR v.4 n.2 2006
reponame:Cadernos EBAPE.BR
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Cadernos EBAPE.BR
collection Cadernos EBAPE.BR
repository.name.fl_str_mv Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv cadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br
_version_ 1754115883794432000