Intersetorialidade e as crianças que são filhas de pessoas privadas de liberdade: um estudo a partir do Marco Legal da Primeira Infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bartos, Mariana Scaff Haddad
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/27388
Resumo: Esta dissertação busca contribuir para o debate sobre intersetorialidade e sobre a relevância do período da primeira infância, com foco naquelas crianças que têm suas mães e/ou seus pais privados de liberdade. Focando no campo da Administração Pública, o estudo se dedica a analisar deliberações de atores que estão relacionados com a temática, tendo o Marco Legal da Primeira Infância como referencial legislativo norteador. Compreende-se que existe uma lacuna na literatura tanto em relação a trabalhos que tratem a questão do cárcere na ótica da primeira infância, como de estudos que se aprofundam no Marco Legal da Primeira Infância. Ainda menos comuns são aqueles trabalhos que relacionam o Marco Legal ou o tema das crianças com pais e mães privados de liberdade com a intersetorialidade. Deste modo, a pergunta de pesquisa que orienta o presente estudo é: “Como os atores lidam com a intersetorialidade, a partir do Marco Legal da Primeira Infância, quando tratam da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância?”. Os atores dessa pergunta são quatro conselhos: o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O objetivo é compreender o quanto estes atores, ao tratar da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância, estão alinhados com o Marco Legal da Primeira Infância, com a questão da intersetorialidade, a qual é, inclusive, proposta pelo Marco Legal, e o quanto estão alinhados entre si. Após percorrer a literatura especializada e a análise empírica, é possível considerar que os atores, ao lidar com a intersetorialidade, o fazem de maneira coerente com a literatura. Do mesmo modo, a intersetorialidade proposta pelo Marco Legal da Primeira Infância também traz esse alinhamento teórico, além de ter um grande destaque dentro da lei. O Marco Legal, contudo, ainda não é levado em consideração por boa parte dos atores e de suas deliberações, mesmo quando estão tratando de temas que têm bastante interface com a temática da primeira infância. Não obstante, os atores, ao tratarem da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância, ainda levam pouco em conta a perspectiva da criança, isto é, raramente enxergam esta questão sob a ótica da primeira infância.
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Ainda menos comuns são aqueles trabalhos que relacionam o Marco Legal ou o tema das crianças com pais e mães privados de liberdade com a intersetorialidade. Deste modo, a pergunta de pesquisa que orienta o presente estudo é: “Como os atores lidam com a intersetorialidade, a partir do Marco Legal da Primeira Infância, quando tratam da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância?”. Os atores dessa pergunta são quatro conselhos: o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O objetivo é compreender o quanto estes atores, ao tratar da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância, estão alinhados com o Marco Legal da Primeira Infância, com a questão da intersetorialidade, a qual é, inclusive, proposta pelo Marco Legal, e o quanto estão alinhados entre si. Após percorrer a literatura especializada e a análise empírica, é possível considerar que os atores, ao lidar com a intersetorialidade, o fazem de maneira coerente com a literatura. Do mesmo modo, a intersetorialidade proposta pelo Marco Legal da Primeira Infância também traz esse alinhamento teórico, além de ter um grande destaque dentro da lei. O Marco Legal, contudo, ainda não é levado em consideração por boa parte dos atores e de suas deliberações, mesmo quando estão tratando de temas que têm bastante interface com a temática da primeira infância. Não obstante, os atores, ao tratarem da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância, ainda levam pouco em conta a perspectiva da criança, isto é, raramente enxergam esta questão sob a ótica da primeira infância.This dissertation seeks to contribute to the debate on intersectoriality and the relevance of the period of early childhood, focusing on those children who have their parents deprived of their liberty. Focusing on the field of Public Administration, the study is dedicated to analyzing the deliberations of actors that are related to the theme, with the “Marco Legal da Primeira Infância” (Legal Framework on Early Childhood) as guiding legislative reference. It is understood that there is a gap in the literature both regarding studies dealing with the issue of imprisonment from the perspective of early childhood, and regarding studies that deepen into the Marco Legal da Primeira Infância. Even less common are those works that relate the Marco Legal or the theme of children with deprived parents to intersectoriality. Thus, the research question that guides the present study is: "How actors deal with intersectoriality, since the Marco Legal da Primeira Infância, when dealing with the relationship between parents deprived of freedom and early childhood?". The actors of this question are four councils: National Council of Social Assistance (CNAS), National Council of Justice (CNJ), National Council of Criminal and Penitentiary Policy (CNPCP) and National Council for the Rights of Children and Adolescents (Conanda). The aim is to understand whether these actors, when dealing with the relationship between mothers and fathers deprived of their liberty and early childhood, align with the Legal Framework on Early Childhood, with the issue of intersectoriality, which is even proposed by the Marco Legal, and how much they are aligned with each other. After reviewing specialized literature and empirical analysis, it is possible to consider that actors, in dealing with intersectoriality, do so in a manner consistent with the literature. Likewise, the intersectoriality proposed within the Marco Legal da Primeira Infância is also aligned with the literature, in addition to having a great prominence within the law. The Marco Legal, however, is not yet considered by many actors in their deliberations, even when they are dealing with themes that have a strong interface with the theme of early childhood. When dealing with the relationship between mothers and fathers deprived of liberty and early childhood, actors still take little account of the child's perspective, meaning they seldom understand this question from the point of view of early childhood.porIntersectorialityEarly childhoodPerson deprived of libertyChildren with parents deprived of libertyIntersetorialidadePrimeira infânciaMarco Legal da Primeira InfânciaPessoa privada de liberdadeCrianças com mães e/ou pais privados de liberdadeAdministração públicaRelações intersetoriais - BrasilPolíticas públicas - BrasilCrianças - Estatuto legal, leis, etc.Brasil. [Lei n. 13.257, de 8 de março de 2016]Pais e filhos (Direito)Prisioneiros - BrasilIntersetorialidade e as crianças que são filhas de pessoas privadas de liberdade: um estudo a partir do Marco Legal da Primeira Infânciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTDissertação_MarianaScaffHaddadBartos.pdf.txtDissertação_MarianaScaffHaddadBartos.pdf.txtExtracted 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Prisioneiros - Brasil
description Esta dissertação busca contribuir para o debate sobre intersetorialidade e sobre a relevância do período da primeira infância, com foco naquelas crianças que têm suas mães e/ou seus pais privados de liberdade. Focando no campo da Administração Pública, o estudo se dedica a analisar deliberações de atores que estão relacionados com a temática, tendo o Marco Legal da Primeira Infância como referencial legislativo norteador. Compreende-se que existe uma lacuna na literatura tanto em relação a trabalhos que tratem a questão do cárcere na ótica da primeira infância, como de estudos que se aprofundam no Marco Legal da Primeira Infância. Ainda menos comuns são aqueles trabalhos que relacionam o Marco Legal ou o tema das crianças com pais e mães privados de liberdade com a intersetorialidade. Deste modo, a pergunta de pesquisa que orienta o presente estudo é: “Como os atores lidam com a intersetorialidade, a partir do Marco Legal da Primeira Infância, quando tratam da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância?”. Os atores dessa pergunta são quatro conselhos: o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O objetivo é compreender o quanto estes atores, ao tratar da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância, estão alinhados com o Marco Legal da Primeira Infância, com a questão da intersetorialidade, a qual é, inclusive, proposta pelo Marco Legal, e o quanto estão alinhados entre si. Após percorrer a literatura especializada e a análise empírica, é possível considerar que os atores, ao lidar com a intersetorialidade, o fazem de maneira coerente com a literatura. Do mesmo modo, a intersetorialidade proposta pelo Marco Legal da Primeira Infância também traz esse alinhamento teórico, além de ter um grande destaque dentro da lei. O Marco Legal, contudo, ainda não é levado em consideração por boa parte dos atores e de suas deliberações, mesmo quando estão tratando de temas que têm bastante interface com a temática da primeira infância. Não obstante, os atores, ao tratarem da relação entre mães e pais privados de liberdade e a primeira infância, ainda levam pouco em conta a perspectiva da criança, isto é, raramente enxergam esta questão sob a ótica da primeira infância.
publishDate 2019
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