Mortalidade infantil no Brasil: Belíndia ou Bulgária?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Szwarcwald,Célia Landmann
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Leal,Maria do Carmo, Castilho,Euclides Ayres de, Andrade,Carla L. Tavares de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1997000300026
Resumo: Neste trabalho, descreve-se a evolução da mortalidade infantil no Brasil na década de 80. Diante da elevada proporção de óbitos não registrados no País, a caracterização do risco de morrer entre as crianças menores de um ano de idade é realizada por um conjunto de indicadores de saúde elaborados com base na distribuição por causa de morte e por componente etário. Por meio de uma análise estatística por componentes principais, desenvolve-se um índice sintetizador que permite expressar quantitativamente as diferentes situações de saúde nas Unidades Federadas. Através desta escala de valores, dividindo-se o território nacional em três grandes grupos, demonstra-se que a parte mais pobre persiste com padrão similar ao da Índia. Adicionalmente, a análise da mortalidade neonatal nos estados mais desenvolvidos mostra redução pouco expressiva nos coeficientes na primeira semana de vida, demonstrando-se que o padrão observado, mesmo nos estados em situação privilegiada em relação aos demais, sequer se aproxima do que ocorre no mundo desenvolvido. De maneira geral, o confronto com a experiência internacional leva a constatar que o declínio da mortalidade infantil na década de 80 foi pobre, ficando evidente que o rumo a ser seguido envolve intervenções específicas sobre ambos os componentes, o neonatal e o tardio.
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