Tendência temporal da prevalência de hipertensão arterial sistêmica no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobo,Larissa Aline Carneiro
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Canuto,Raquel, Dias-da-Costa,Juvenal Soares, Pattussi,Marcos Pascoal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2017000605003
Resumo: Analisar as prevalências de hipertensão arterial referida por adultos brasileiros acima de 20 anos, e verificar as variáveis socioeconômicas associadas em três períodos de tempo. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos anos de 1998 (196.439 participantes), 2003 (231.921) e 2008 (250.664). O desfecho era hipertensão arterial referida. As exposições principais eram renda em Reais e escolaridade em anos de estudos. A análise dos dados foi feita usando-se regressão de Poisson com variância robusta com controle para amostras complexas. Maiores prevalências de hipertensão arterial foram encontradas em pessoas com menor escolaridade, independentemente dos anos estudados e do sexo. Baixa renda esteve associada a maiores prevalências de hipertensão arterial independentemente dos anos estudados na amostra total e nas mulheres. Dentre os homens, esse efeito não foi verificado nos anos de 1998 e 2003. Já em 2008, homens de alta renda apresentaram maiores prevalências de hipertensão arterial, sugerindo modificação de efeito. Dessa forma, o presente trabalho apontou o aumento das prevalências de hipertensão arterial nos períodos estudados, destacando sua associação negativa com aspectos socioeconômicos.
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