Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Costa,Danielle Nunes Carneiro Castro |
Data de Publicação: |
2020 |
Outros Autores: |
Codeço,Cláudia Torres,
Bermudi,Patricia Marques Moralejo,
Rodas,Lilian Aparecida Colebrusco,
Nunes,Cáris Maroni,
Hiramoto,Roberto Mitsuyoshi,
Tolezano,José Eduardo,
Chiaravalloti Neto,Francisco |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000205008
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Resumo: |
A leishmaniose visceral é uma doença emergente e negligenciada em processo de expansão para áreas urbanas. A incidência da doença humana está relacionada com a infecção canina. Araçatuba e Birigui são municípios do Estado de São Paulo, Brasil, com soroprevalência da infecção canina de 8 a 10%, que empregam estratégias de controle voltadas ao reservatório canino baseado em inquérito sorológico e eutanásia dos cães soropositivos. Usando dados desses programas de controle para parametrizar modelos matemáticos, este estudo avaliou a eficácia dessas atividades. Estimamos que o controle atualmente empregado é capaz de reduzir em cerca de 20% a incidência de casos de leishmaniose visceral canina (LVC). Considerando-se um controle contínuo e um esforço das atividades de inquérito sorológico igual ao triplo da média do observado em Araçatuba e Birigui, a atividade de eutanásia de cães com diagnóstico positivo seria efetiva para o controle da infecção canina. Embora teoricamente possível, na prática, o controle da LVC com as estratégias preconizadas atualmente é insuficiente, pois exigiria superpor dificuldades enfrentadas por estas atividades como falta de recursos materiais, humanos e financeiros, além das questões éticas e jurídicas associadas. |