O manejo não medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica no Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2006000800021 |
Resumo: | Foi realizado um estudo transversal com base populacional entre os indivíduos de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo foi avaliar o manejo da hipertensão e descrever as características dos indivíduos classificados com cuidados inadequados. Entre os 1.968 entrevistados, 380 eram hipertensos (19,3%), 44,1% consultaram sempre com o mesmo médico. Entre os hipertensos, 85,5% eram sedentários, 48,2% consumiam gordura em excesso e 47,4% eram fumantes. As recomendações adequadas mais realizadas pelos médicos foram restringir o sal (98,4%), interromper o consumo de bebidas alcoólicas (93,7%), aconselhar dieta para emagrecer e reduzir a ingestão de gorduras (88,2%), parar de fumar (73,2%) e praticar atividades físicas (68,9%). O manejo da hipertensão foi classificado como inadequado em 284 indivíduos (74,7%; IC95%: 70,4-79,1). Constatou-se maior probabilidade de manejo adequado nas mulheres, nos indivíduos a partir dos cinqüenta anos, nas pessoas pertencentes à classe econômica A e B, em não fumantes, e nos indivíduos com diabetes mellitus. Alguns achados traduziram aspectos positivos da atenção, contudo as diferenças de cuidados de acordo com a classe social evidenciaram a falta de eqüidade assistencial. |
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O manejo não medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica no Sul do BrasilHipertensãoFatores de RiscoAvaliação de Processo/Cuidados de SaúdeQualidade dos Cuidados de SaúdeFoi realizado um estudo transversal com base populacional entre os indivíduos de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo foi avaliar o manejo da hipertensão e descrever as características dos indivíduos classificados com cuidados inadequados. Entre os 1.968 entrevistados, 380 eram hipertensos (19,3%), 44,1% consultaram sempre com o mesmo médico. Entre os hipertensos, 85,5% eram sedentários, 48,2% consumiam gordura em excesso e 47,4% eram fumantes. As recomendações adequadas mais realizadas pelos médicos foram restringir o sal (98,4%), interromper o consumo de bebidas alcoólicas (93,7%), aconselhar dieta para emagrecer e reduzir a ingestão de gorduras (88,2%), parar de fumar (73,2%) e praticar atividades físicas (68,9%). O manejo da hipertensão foi classificado como inadequado em 284 indivíduos (74,7%; IC95%: 70,4-79,1). Constatou-se maior probabilidade de manejo adequado nas mulheres, nos indivíduos a partir dos cinqüenta anos, nas pessoas pertencentes à classe econômica A e B, em não fumantes, e nos indivíduos com diabetes mellitus. Alguns achados traduziram aspectos positivos da atenção, contudo as diferenças de cuidados de acordo com a classe social evidenciaram a falta de eqüidade assistencial.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2006-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2006000800021Cadernos de Saúde Pública v.22 n.8 2006reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2006000800021info:eu-repo/semantics/openAccessSturmer,GiovaniDias-da-Costa,Juvenal SoaresOlinto,Maria Teresa AnselmoMenezes,Ana Maria BaptistaGigante,Denise PetrucciMacedo,Silviapor2006-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2006000800021Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-08-15T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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