Utilização de serviços ambulatoriais de saúde em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: alguns fatores relacionados com as consultas médicas acima da média

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias-da-Costa,Juvenal Soares
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Olinto,Maria Teresa Anselmo, Gigante,Denise Petrucci, Menezes,Ana Maria Baptista, Macedo,Silvia, Daltoé,Tiago, Santos,Iná da Silva dos, Fuchs,Sandra Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008000200014
Resumo: Por meio de estudo transversal de base populacional, incluindo pessoas de ambos os sexos, de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, objetivou-se verificar características associadas a consultas médicas ambulatoriais acima da média. A média de consultas, com médico, no último ano foi 3,2, com desvio padrão 5,5. A análise foi realizada considerando-se dois desfechos: indivíduos com mais de oito consultas médicas por ano (um desvio padrão acima da média); e mais de 14 consultas (dois desvios padrões acima da média). Entre 1.962 pessoas, 183 (9,3%) consultaram mais que oito vezes durante o ano. A regressão logística mostrou que estavam associadas as variáveis: sexo, idade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, bronquite crônica, distúrbios psiquiátricos menores e hospitalizações no último ano. Encontraram-se 57 (2,9%) indivíduos com mais de quatorze consultas médicas durante o ano. Na regressão logística, foram encontradas diferenças para sexo, hipertensão arterial, distúrbios psiquiátricos menores e hospitalizações no último ano. A elevada procura por serviços de saúde nem sempre significa inadequação, e sua restrição pode resultar em políticas que restrinjam o acesso aos cuidados, implicando sofrimento para pacientes em condições graves.
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