Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 1994 |
Other Authors: | , , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Cadernos de Saúde Pública |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000800003 |
Summary: | Discutem se padrões epidemiológicos da esquistossomos mansônica em áreas brasileiras de baixa endemicidade que possuem prevalência inferior a 10%, menos de 96 ovos por grama de fezes (epg) e onde os infectados são assintomáticos. Apresentam-se dados do município de Pedro de Toledo (Vale do Ribeira, SP) área de baixa endemicidade cujos resultados foram obtidos de amostragem aleatória devida à agregação de Schistosoma mansoni. Sugere-se substituição de métodos parasitológicos por técnicas sorológicas com maiores sensibilidade e especificidade. O principal fator de risco é o lazer. A infecção predomina nos grupos etários de 10-14, 15-19 e 20-24. A intensidade de infecção foi baixa, com 58,5 epg (média geométrica). Há boa correlação (rs = 0,745) entre intensidade de infecção e prevalência. Os mais altos índices de potencial de contaminação ocorreram nas idades de 5 a 20 anos (57,6%). Os casos autóctones mantêm íntimo contato com Biomphalaria tenagophila, com infecção inferior a 2%. Os padrões de prevalência, de incidência e de intensidade de infecção são semelhantes aos de áreas de moderada e alta endemicidade. Questões sócio-culturais merecem estudo para visão global da epidemiologia. |
id |
FIOCRUZ-5_e749882b125c0793a0792c176bb2276b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-311X1994000800003 |
network_acronym_str |
FIOCRUZ-5 |
network_name_str |
Cadernos de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidadeEsquistossomoseSchistosoma MansoniBaixa EndemicidadeEpidemiologiaDiscutem se padrões epidemiológicos da esquistossomos mansônica em áreas brasileiras de baixa endemicidade que possuem prevalência inferior a 10%, menos de 96 ovos por grama de fezes (epg) e onde os infectados são assintomáticos. Apresentam-se dados do município de Pedro de Toledo (Vale do Ribeira, SP) área de baixa endemicidade cujos resultados foram obtidos de amostragem aleatória devida à agregação de Schistosoma mansoni. Sugere-se substituição de métodos parasitológicos por técnicas sorológicas com maiores sensibilidade e especificidade. O principal fator de risco é o lazer. A infecção predomina nos grupos etários de 10-14, 15-19 e 20-24. A intensidade de infecção foi baixa, com 58,5 epg (média geométrica). Há boa correlação (rs = 0,745) entre intensidade de infecção e prevalência. Os mais altos índices de potencial de contaminação ocorreram nas idades de 5 a 20 anos (57,6%). Os casos autóctones mantêm íntimo contato com Biomphalaria tenagophila, com infecção inferior a 2%. Os padrões de prevalência, de incidência e de intensidade de infecção são semelhantes aos de áreas de moderada e alta endemicidade. Questões sócio-culturais merecem estudo para visão global da epidemiologia.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1994-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000800003Cadernos de Saúde Pública v.10 suppl.2 1994reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1994000800003info:eu-repo/semantics/openAccessDias,Luis Candido de S.Glasser,Carmem M.Marçal Jr.,OswaldoBonesso,Patrícia Ivana P.por2006-08-29T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1994000800003Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-08-29T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
title |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
spellingShingle |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade Dias,Luis Candido de S. Esquistossomose Schistosoma Mansoni Baixa Endemicidade Epidemiologia |
title_short |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
title_full |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
title_fullStr |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
title_full_unstemmed |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
title_sort |
Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade |
author |
Dias,Luis Candido de S. |
author_facet |
Dias,Luis Candido de S. Glasser,Carmem M. Marçal Jr.,Oswaldo Bonesso,Patrícia Ivana P. |
author_role |
author |
author2 |
Glasser,Carmem M. Marçal Jr.,Oswaldo Bonesso,Patrícia Ivana P. |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dias,Luis Candido de S. Glasser,Carmem M. Marçal Jr.,Oswaldo Bonesso,Patrícia Ivana P. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esquistossomose Schistosoma Mansoni Baixa Endemicidade Epidemiologia |
topic |
Esquistossomose Schistosoma Mansoni Baixa Endemicidade Epidemiologia |
description |
Discutem se padrões epidemiológicos da esquistossomos mansônica em áreas brasileiras de baixa endemicidade que possuem prevalência inferior a 10%, menos de 96 ovos por grama de fezes (epg) e onde os infectados são assintomáticos. Apresentam-se dados do município de Pedro de Toledo (Vale do Ribeira, SP) área de baixa endemicidade cujos resultados foram obtidos de amostragem aleatória devida à agregação de Schistosoma mansoni. Sugere-se substituição de métodos parasitológicos por técnicas sorológicas com maiores sensibilidade e especificidade. O principal fator de risco é o lazer. A infecção predomina nos grupos etários de 10-14, 15-19 e 20-24. A intensidade de infecção foi baixa, com 58,5 epg (média geométrica). Há boa correlação (rs = 0,745) entre intensidade de infecção e prevalência. Os mais altos índices de potencial de contaminação ocorreram nas idades de 5 a 20 anos (57,6%). Os casos autóctones mantêm íntimo contato com Biomphalaria tenagophila, com infecção inferior a 2%. Os padrões de prevalência, de incidência e de intensidade de infecção são semelhantes aos de áreas de moderada e alta endemicidade. Questões sócio-culturais merecem estudo para visão global da epidemiologia. |
publishDate |
1994 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1994-07-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000800003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000800003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-311X1994000800003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública v.10 suppl.2 1994 reponame:Cadernos de Saúde Pública instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Cadernos de Saúde Pública |
collection |
Cadernos de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br |
_version_ |
1754115717436801024 |