Evolução da migração de partos para Aracaju, Sergipe, Brasil, 1970-1996
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000100024 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é descrever a evolução da migração de partos do interior do Estado de Sergipe para a capital (Aracaju), no período compreendido entre 1970 e 1996. Para tanto utilizou-se a informação "município de residência da mãe" cujo parto ocorreu nas maternidades de Aracaju, nos anos de 1970, 1976, 1986 e 1996. Ao se estudar as proporções de mães não residentes em Aracaju, verificaram-se diferenças significativas, sendo que o período com maiores percentuais de migração ocorreu entre 1976 e 1986. A migração foi estimulada pela melhoria das rodovias que dão acesso à capital (a partir de 1970) e pelo incentivo político com fins eleitoreiros (clientelismo). Assim, a melhoria na estrutura hospitalar do interior não impediu o aumento da migração para a capital. Em Sergipe, no período em estudo, houve um crescimento de 134,6% do número de partos ocorridos na capital, provenientes de outras localidades. Além disso, observa-se intensidades de variação diferenciadas, quando se analisa o fenômeno por regiões, tendo em vista a melhoria das condições de acessibilidade. Faz-se necessária a regionalização e hierarquização da assistência ao parto e ao recém-nascido, para que se possa dar um atendimento adequado às gestantes e aos seus filhos. |
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Evolução da migração de partos para Aracaju, Sergipe, Brasil, 1970-1996PartoAssistência PerinatalMaternidadesO objetivo deste estudo é descrever a evolução da migração de partos do interior do Estado de Sergipe para a capital (Aracaju), no período compreendido entre 1970 e 1996. Para tanto utilizou-se a informação "município de residência da mãe" cujo parto ocorreu nas maternidades de Aracaju, nos anos de 1970, 1976, 1986 e 1996. Ao se estudar as proporções de mães não residentes em Aracaju, verificaram-se diferenças significativas, sendo que o período com maiores percentuais de migração ocorreu entre 1976 e 1986. A migração foi estimulada pela melhoria das rodovias que dão acesso à capital (a partir de 1970) e pelo incentivo político com fins eleitoreiros (clientelismo). Assim, a melhoria na estrutura hospitalar do interior não impediu o aumento da migração para a capital. Em Sergipe, no período em estudo, houve um crescimento de 134,6% do número de partos ocorridos na capital, provenientes de outras localidades. Além disso, observa-se intensidades de variação diferenciadas, quando se analisa o fenômeno por regiões, tendo em vista a melhoria das condições de acessibilidade. Faz-se necessária a regionalização e hierarquização da assistência ao parto e ao recém-nascido, para que se possa dar um atendimento adequado às gestantes e aos seus filhos.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2003-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000100024Cadernos de Saúde Pública v.19 n.1 2003reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2003000100024info:eu-repo/semantics/openAccessGurgel,Ricardo QueirozFrança,Vera Lúcia AlvesMatos,Diana Melo depor2003-04-07T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2003000100024Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2003-04-07T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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