Eficácia da cromoendoscopia de contraste do cólon com emprego do índigo-carmim administrado por via oral
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de gastroenterologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032002000300004 |
Resumo: | RACIONAL: O índigo-carmim é empregado como corante de contraste habitualmente instilado sobre a mucosa colorretal objetivando melhor visualizar lesão já detectada à colonoscopia convencional. O exame da mucosa colorretal previamente corada após administração anterógrada do corante levaria a maior sensibilidade na detecção de lesões menores e resultante maior sensibilidade da colonoscopia no diagnóstico de lesões diminutas, fazendo da cromoendoscopia de contraste excelente opção de rastreamento do câncer colorretal. Os resultados da cromoendoscopia do cólon após administração oral do índigo-carmim resultam de experiência individual restrita. OBJETIVO: Avaliar a qualidade da cromoendoscopia com índigo-carmim nos diversos segmentos cólicos após administração por via oral desse corante. PACIENTES E MÉTODOS: Cinqüenta pacientes consecutivamente submetidos a videocolonoscopia foram analisados. Uma cápsula contendo 100 mg de índigo-carmim era oferecida aos pacientes 30 minutos antes da solução de manitol empregada rotineiramente para preparo intestinal mecânico. O efeito do contraste foi avaliado em três segmentos intestinais: cólon direito, cólon esquerdo e reto e foi classificado pelo examinador como bom, regular ou ruim, de acordo com critérios pré-estabelecidos. RESULTADOS: O cólon direito apresentou-se com bom efeito de contraste em apenas 9 (18,8%) pacientes, enquanto que em 32 (66,6%) e em 7 (14,6%) pacientes o efeito obtido foi regular e ruim, respectivamente. Quanto à avaliação dos segmentos distais, não foi observado bom resultado em nenhum paciente. Não se observou coloração da mucosa do cólon esquerdo (qualidade ruim) em 80,9% dos pacientes; tampouco não foi observada distribuição do contraste no reto em 92% dos casos. CONCLUSÃO: Apesar da simplicidade, a administração de índigo-carmim por via oral parece ineficaz para o rastreamento de pequenas lesões realizado por cromoendoscopia de contraste uma vez que a qualidade desta verificada no cólon, principalmente em segmentos mais distais, foi regular ou ruim para a grande maioria dos pacientes. |
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