Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9468 |
Resumo: | O baga??o de cana-de-a????car ?? um res??duo proveniente da agroind??stria da cana-de-a????car. Trata-se de um material biodegrad??vel, com baixo custo e apresenta afinidade por compostos org??nicos e metais t??xicos. Neste trabalho preparou-se o baga??o de cana-de-a????car combinado com nanopart??culas de magnetita, o qual foi chamado de biossorvente magn??tico. A magnetita foi sintetizada por precipita????o simult??nea adicionando-se uma solu????o de NaOH ?? solu????o aquosa contendo Fe2+ e Fe3+. O material foi caracterizado por microscopia eletr??nica de varredura, espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier, an??lise termogravim??trica, difratometria de raios-X e medidas de magnetiza????o. O biossorvente magn??tico apresentou uma alta magnetiza????o de satura????o sem histerese, comportamentos atribu??dos aos materiais superparamagn??ticos. Estudaram-se as vari??veis do processo de adsor????o de ??ons uranilo pelo biossorvente magn??tico em meio n??trico. O estudo do tempo de equil??brio indicou um aumento de adsor????o em fun????o do tempo. Verificou-se que quanto menor o tamanho do biossorvente, maior a porcentagem de remo????o. A m??xima remo????o ocorreu em pH 5. O aumento da velocidade de agita????o do sistema soluto mais biossorvente favoreceu a adsor????o, sendo encontrado o equil??brio a partir de 300 r.p.m. Verificou-se que o aumento da dose de biossorvente magn??tico aumentou a remo????o at?? tornar-se constante a partir de 10 g.L-1. Estudou-se a isoterma de equil??brio segundo os modelos de Langmuir e Freundlich. O modelo de isoterma de Langmuir correlacionou-se melhor aos dados experimentais. A capacidade m??xima de adsor????o encontrada foi de 17 mg de U por g de biossorvente. Os mesmos estudos de adsor????o foram realizados com o biossorvente de baga??o a fim de comparar os resultados. |
id |
IPEN_6afb67e9c82ccec26e0aa57849d6b569 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ipen.br:123456789/9468 |
network_acronym_str |
IPEN |
network_name_str |
Repositório Institucional do IPEN |
repository_id_str |
4510 |
spelling |
Mitiko YamauraYAMAMURA, AMANDA P.G.20092014-10-09T12:27:04Z2014-10-09T13:56:34Z2014-10-09T12:27:04Z2014-10-09T13:56:34Zhttp://repositorio.ipen.br/handle/123456789/946810.11606/D.85.2009.tde-22092011-145628O baga??o de cana-de-a????car ?? um res??duo proveniente da agroind??stria da cana-de-a????car. Trata-se de um material biodegrad??vel, com baixo custo e apresenta afinidade por compostos org??nicos e metais t??xicos. Neste trabalho preparou-se o baga??o de cana-de-a????car combinado com nanopart??culas de magnetita, o qual foi chamado de biossorvente magn??tico. A magnetita foi sintetizada por precipita????o simult??nea adicionando-se uma solu????o de NaOH ?? solu????o aquosa contendo Fe2+ e Fe3+. O material foi caracterizado por microscopia eletr??nica de varredura, espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier, an??lise termogravim??trica, difratometria de raios-X e medidas de magnetiza????o. O biossorvente magn??tico apresentou uma alta magnetiza????o de satura????o sem histerese, comportamentos atribu??dos aos materiais superparamagn??ticos. Estudaram-se as vari??veis do processo de adsor????o de ??ons uranilo pelo biossorvente magn??tico em meio n??trico. O estudo do tempo de equil??brio indicou um aumento de adsor????o em fun????o do tempo. Verificou-se que quanto menor o tamanho do biossorvente, maior a porcentagem de remo????o. A m??xima remo????o ocorreu em pH 5. O aumento da velocidade de agita????o do sistema soluto mais biossorvente favoreceu a adsor????o, sendo encontrado o equil??brio a partir de 300 r.p.m. Verificou-se que o aumento da dose de biossorvente magn??tico aumentou a remo????o at?? tornar-se constante a partir de 10 g.L-1. Estudou-se a isoterma de equil??brio segundo os modelos de Langmuir e Freundlich. O modelo de isoterma de Langmuir correlacionou-se melhor aos dados experimentais. A capacidade m??xima de adsor????o encontrada foi de 17 mg de U por g de biossorvente. Os mesmos estudos de adsor????o foram realizados com o biossorvente de baga??o a fim de comparar os resultados.Made available in DSpace on 2014-10-09T12:27:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2014-10-09T13:56:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 14386.pdf: 115351 bytes, checksum: e171f39a0d4e19bac211bcd02845aa90 (MD5)Dissertacao (Mestrado)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP104radioactive waste managementuranium ionssugar canebagassenanostructuresadsorptionremovalenvironmentsodium hydroxidesironscanning electron microscopyfourier analysisinfrared spectrathermal gravimetric analysisx-ray diffractometersAplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranioEnvironmental nanotechnology application: magnetic biosorbent for uranium removalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNSao Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IPENinstname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)instacron:IPEN14386T621.039.7 / Y19aYAMAMURA, AMANDA P.G.10-01http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-22092011-145628/pt-br.php3352YAMAMURA, AMANDA P.G.:3352:750:SORIGINAL14386.pdfapplication/pdf115351http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/9468/1/14386.pdfe171f39a0d4e19bac211bcd02845aa90MD51123456789/94682020-06-23 00:33:38.403oai:repositorio.ipen.br:123456789/9468Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipen.br/oai/requestbibl@ipen.bropendoar:45102020-06-23T00:33:38Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Environmental nanotechnology application: magnetic biosorbent for uranium removal |
title |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
spellingShingle |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio YAMAMURA, AMANDA P.G. radioactive waste management uranium ions sugar cane bagasse nanostructures adsorption removal environment sodium hydroxides iron scanning electron microscopy fourier analysis infrared spectra thermal gravimetric analysis x-ray diffractometers |
title_short |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
title_full |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
title_fullStr |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
title_full_unstemmed |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
title_sort |
Aplicacao de nanotetecnologia no meio ambiente: biossorvente magnetico na remocao de uranio |
author |
YAMAMURA, AMANDA P.G. |
author_facet |
YAMAMURA, AMANDA P.G. |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mitiko Yamaura |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
YAMAMURA, AMANDA P.G. |
contributor_str_mv |
Mitiko Yamaura |
dc.subject.por.fl_str_mv |
radioactive waste management uranium ions sugar cane bagasse nanostructures adsorption removal environment sodium hydroxides iron scanning electron microscopy fourier analysis infrared spectra thermal gravimetric analysis x-ray diffractometers |
topic |
radioactive waste management uranium ions sugar cane bagasse nanostructures adsorption removal environment sodium hydroxides iron scanning electron microscopy fourier analysis infrared spectra thermal gravimetric analysis x-ray diffractometers |
description |
O baga??o de cana-de-a????car ?? um res??duo proveniente da agroind??stria da cana-de-a????car. Trata-se de um material biodegrad??vel, com baixo custo e apresenta afinidade por compostos org??nicos e metais t??xicos. Neste trabalho preparou-se o baga??o de cana-de-a????car combinado com nanopart??culas de magnetita, o qual foi chamado de biossorvente magn??tico. A magnetita foi sintetizada por precipita????o simult??nea adicionando-se uma solu????o de NaOH ?? solu????o aquosa contendo Fe2+ e Fe3+. O material foi caracterizado por microscopia eletr??nica de varredura, espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier, an??lise termogravim??trica, difratometria de raios-X e medidas de magnetiza????o. O biossorvente magn??tico apresentou uma alta magnetiza????o de satura????o sem histerese, comportamentos atribu??dos aos materiais superparamagn??ticos. Estudaram-se as vari??veis do processo de adsor????o de ??ons uranilo pelo biossorvente magn??tico em meio n??trico. O estudo do tempo de equil??brio indicou um aumento de adsor????o em fun????o do tempo. Verificou-se que quanto menor o tamanho do biossorvente, maior a porcentagem de remo????o. A m??xima remo????o ocorreu em pH 5. O aumento da velocidade de agita????o do sistema soluto mais biossorvente favoreceu a adsor????o, sendo encontrado o equil??brio a partir de 300 r.p.m. Verificou-se que o aumento da dose de biossorvente magn??tico aumentou a remo????o at?? tornar-se constante a partir de 10 g.L-1. Estudou-se a isoterma de equil??brio segundo os modelos de Langmuir e Freundlich. O modelo de isoterma de Langmuir correlacionou-se melhor aos dados experimentais. A capacidade m??xima de adsor????o encontrada foi de 17 mg de U por g de biossorvente. Os mesmos estudos de adsor????o foram realizados com o biossorvente de baga??o a fim de comparar os resultados. |
publishDate |
2009 |
dc.date.pt_BR.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-10-09T12:27:04Z 2014-10-09T13:56:34Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-10-09T12:27:04Z 2014-10-09T13:56:34Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9468 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.11606/D.85.2009.tde-22092011-145628 |
url |
http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9468 |
identifier_str_mv |
10.11606/D.85.2009.tde-22092011-145628 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
104 |
dc.coverage.pt_BR.fl_str_mv |
N |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do IPEN instname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) instacron:IPEN |
instname_str |
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) |
instacron_str |
IPEN |
institution |
IPEN |
reponame_str |
Repositório Institucional do IPEN |
collection |
Repositório Institucional do IPEN |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/9468/1/14386.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e171f39a0d4e19bac211bcd02845aa90 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) |
repository.mail.fl_str_mv |
bibl@ipen.br |
_version_ |
1767254188304105472 |