INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Paulo Eduardo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1429
Resumo: Os estudos sobre expatriados, tanto no âmbito nacional quanto internacional, normalmente tratam de aspectos administrativos relativos ao processo de expatriação, como, por exemplo, as dificuldades de adaptação do indivíduo e de sua família, bem como o prejuízo que um programa mal sucedido poderia trazer para a organização. O objetivo desse estudo foi descrever cinco indicadores psicossociais de saúde positiva (bem-estar subjetivo, bemestar no trabalho, percepção de suporte social, percepção de suporte organizacional e otimismo) em empregados expatriados. Foi utilizada uma amostra escolhida por conveniência, composta por 16 pessoas, sendo 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino e que já haviam participado ou estavam participando de programas organizacionais de expatriação. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto-preenchimento composto por oito medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo (satisfação geral com a vida, afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, percepções de suporte social e organizacional e otimismo). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados índices de correlação entre variáveis. Os resultados revelaram que os profissionais expatriados tiveram mais oportunidades de vivenciar sensações afetivas positivas do que negativas em suas experiências fora do seu país de origem, o que permite dizer que os expatriados tendem a níveis positivos de muito alegres, muito bem, muito felizes, muito satisfeitos, muito animados e muito contentes , logo eles mantiveram relativamente preservado o seu bem-estar subjetivo. Também foi possível observar que as suas maiores satisfações com a vida não eram advindas do trabalho e que eles pareciam demonstrar estar satisfeitos com suas relações interpessoais além de apresentar uma forte vinculação afetiva com o seu empregador. Resultado diferente foi obtido para envolvimento com o trabalho revelando que as tarefas não conseguiam manter o expatriado totalmente absorvido por elas durante o período de expatriação. O estudo revelou também que os expatriados percebem receber maior apoio emocional de seus familiares, amigos e parentes do que suporte prático. Quanto à percepção de suporte organizacional foi observado que eles não acreditam, incondicionalmente, no apoio da organização em que estão inseridos. Os resultados mostraram ainda que os expatriados mantêm uma expectativa positiva quanto ao futuro, sinalizando um senso levemente acentuado de otimismo. Foi possível observar também algumas correlações significativas entre as dimensões de BES e BET. Com base nestes resultados existem indícios de saúde positiva entre os profissionais pesquisados, visto que eles parecem estar de bem com a vida pessoal e relativamente bem no trabalho, mantendo crenças medianas de suporte social e organizacional. Os resultados do estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos expatriados e, ao mesmo tempo, oferecerem uma melhor fundamentação conceitual para estudiosos do tema, assim como suscitar nos gestores reflexões acerca de ações políticas para o monitoramento da saúde psíquica dos empregados que tenham participado ou estejam participando desse tipo de programa organizacional.(AU)
id METODISTA_03d1e85d87badc2ee712fb5dc4a78f07
oai_identifier_str oai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1429
network_acronym_str METODISTA
network_name_str Repositório Institucional da Metodista
repository_id_str
spelling INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOSPositive health indicators: A study with expatriate s employeessaúde positivabem-estar subjetivobem-estar no trabalhopercepções de suporteotimismoexpatriadospositive healthsubjective well-beingwell-being at worksupport perceptionsoptimismexpatriatedCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAOs estudos sobre expatriados, tanto no âmbito nacional quanto internacional, normalmente tratam de aspectos administrativos relativos ao processo de expatriação, como, por exemplo, as dificuldades de adaptação do indivíduo e de sua família, bem como o prejuízo que um programa mal sucedido poderia trazer para a organização. O objetivo desse estudo foi descrever cinco indicadores psicossociais de saúde positiva (bem-estar subjetivo, bemestar no trabalho, percepção de suporte social, percepção de suporte organizacional e otimismo) em empregados expatriados. Foi utilizada uma amostra escolhida por conveniência, composta por 16 pessoas, sendo 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino e que já haviam participado ou estavam participando de programas organizacionais de expatriação. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto-preenchimento composto por oito medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo (satisfação geral com a vida, afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, percepções de suporte social e organizacional e otimismo). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados índices de correlação entre variáveis. Os resultados revelaram que os profissionais expatriados tiveram mais oportunidades de vivenciar sensações afetivas positivas do que negativas em suas experiências fora do seu país de origem, o que permite dizer que os expatriados tendem a níveis positivos de muito alegres, muito bem, muito felizes, muito satisfeitos, muito animados e muito contentes , logo eles mantiveram relativamente preservado o seu bem-estar subjetivo. Também foi possível observar que as suas maiores satisfações com a vida não eram advindas do trabalho e que eles pareciam demonstrar estar satisfeitos com suas relações interpessoais além de apresentar uma forte vinculação afetiva com o seu empregador. Resultado diferente foi obtido para envolvimento com o trabalho revelando que as tarefas não conseguiam manter o expatriado totalmente absorvido por elas durante o período de expatriação. O estudo revelou também que os expatriados percebem receber maior apoio emocional de seus familiares, amigos e parentes do que suporte prático. Quanto à percepção de suporte organizacional foi observado que eles não acreditam, incondicionalmente, no apoio da organização em que estão inseridos. Os resultados mostraram ainda que os expatriados mantêm uma expectativa positiva quanto ao futuro, sinalizando um senso levemente acentuado de otimismo. Foi possível observar também algumas correlações significativas entre as dimensões de BES e BET. Com base nestes resultados existem indícios de saúde positiva entre os profissionais pesquisados, visto que eles parecem estar de bem com a vida pessoal e relativamente bem no trabalho, mantendo crenças medianas de suporte social e organizacional. Os resultados do estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos expatriados e, ao mesmo tempo, oferecerem uma melhor fundamentação conceitual para estudiosos do tema, assim como suscitar nos gestores reflexões acerca de ações políticas para o monitoramento da saúde psíquica dos empregados que tenham participado ou estejam participando desse tipo de programa organizacional.(AU)The expatriate studies, as much in how much international the national scope, normally deal with relative administrative aspects to the expatriation process, as, for example, the difficulties of adaptation of the individual and its family, as well as the damage that an unsuccessful program could bring for the organization. The objective of this study was to describe five psychosocial pointers of positive health (subjective well-being, well-being at work, perception of social support, perception of organizational support and optimism) in expatriated employees. A sample chosen for convenience was used, composed for 16people, being 8 of masculine sex and 8 of the feminine sex and that already they hadparticipated or they were participating of organizational programs of expatriation. The instrument of collection of data was a questionnaire of composed auto-fulfilling for eight measures that had surveyed the enclosed variable in the study (general satisfaction with the life, positive and negative affection, satisfaction in the work, involvement with the work, affective organizational involvement, perceptions of social and organizational support and optimism). Descriptive statistical analyses had been carried through, tested differences between averages, as well as calculated indices of correlation between variables. Results had disclosed that professionals expatriated had more chances to live deeply sensations affective positive of what negative in its experiences are of its native country, what allows to say that the expatriated ones tend the positive levels of very glad, happy, satisfied, much livened up and very well, very contented , then they had kept relatively preserved its subjective well-being. Also it was possible to observe that its bigger satisfactions with the life were not happened of the work and that they seemed to demonstrate to be satisfied with its interpersonal relations beyond presenting one strong affective entailing with its employer. Different result was gotten for involvement with the work disclosing that the tasks did not obtain to keep the expatriated one total absorbed by them during the period of expatriation. The study it also disclosed that the expatriated ones perceive to receive greater emotional support from its familiar ones, friends and relatives of what it has supported practical. How much to the perception of organizational support it was observed that they do not believe, unconditionally, in the support of the organization where they are inserted. The results had lightly shown despite the expatriated ones keep a positive expectation how much to the future, signaling an accented sense of optimism. It waspossible to also observe some significant correlations between the dimensions of SWB and well-being at work. On the basis of these results exist indications of positive health between the searched professionals, since they seem to be relatively well of good with the personal life and in the work, keeping medium beliefs of social and organizational support. The results of the study will be able to contribute for the understanding of the psychological picture of expatriated individuals e, at the same time, to offer one better conceptual recital for studious of the subject, as well as exciting in the managing reflections concerning action politics for the control of the psychic health of the employees who have participated or are participating of this type of organizational program.(AU)Universidade Metodista de São PauloPsicologia da saúdeBRUMESPPÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIASiqueira, Mirlene Maria MatiasCPF:58741236598http://lattes.cnpq.br/1109751023058581Gomide Junior, SinésioCPF:32547841214http://lattes.cnpq.br/4009207630066676Guimarães, Luciano Sathler RosaCPF:12165463132http://lattes.cnpq.br/6215535222588743Ribeiro, Paulo Eduardo2016-08-03T16:34:47Z2009-05-282009-01-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRIBEIRO, Paulo Eduardo. Positive health indicators: A study with expatriate s employees. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1429porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Metodistainstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTA2016-08-03T18:15:06Zoai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1429Repositório InstitucionalPRIhttp://tede.metodista.br/oai/requestbiblioteca@metodista.bropendoar:2016-08-03T18:15:06Repositório Institucional da Metodista - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false
dc.title.none.fl_str_mv INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
Positive health indicators: A study with expatriate s employees
title INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
spellingShingle INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
Ribeiro, Paulo Eduardo
saúde positiva
bem-estar subjetivo
bem-estar no trabalho
percepções de suporte
otimismo
expatriados
positive health
subjective well-being
well-being at work
support perceptions
optimism
expatriated
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
title_short INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
title_full INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
title_fullStr INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
title_full_unstemmed INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
title_sort INDICADORES DE SAÚDE POSITIVA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS EXPATRIADOS
author Ribeiro, Paulo Eduardo
author_facet Ribeiro, Paulo Eduardo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Siqueira, Mirlene Maria Matias
CPF:58741236598
http://lattes.cnpq.br/1109751023058581
Gomide Junior, Sinésio
CPF:32547841214
http://lattes.cnpq.br/4009207630066676
Guimarães, Luciano Sathler Rosa
CPF:12165463132
http://lattes.cnpq.br/6215535222588743
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Paulo Eduardo
dc.subject.por.fl_str_mv saúde positiva
bem-estar subjetivo
bem-estar no trabalho
percepções de suporte
otimismo
expatriados
positive health
subjective well-being
well-being at work
support perceptions
optimism
expatriated
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
topic saúde positiva
bem-estar subjetivo
bem-estar no trabalho
percepções de suporte
otimismo
expatriados
positive health
subjective well-being
well-being at work
support perceptions
optimism
expatriated
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
description Os estudos sobre expatriados, tanto no âmbito nacional quanto internacional, normalmente tratam de aspectos administrativos relativos ao processo de expatriação, como, por exemplo, as dificuldades de adaptação do indivíduo e de sua família, bem como o prejuízo que um programa mal sucedido poderia trazer para a organização. O objetivo desse estudo foi descrever cinco indicadores psicossociais de saúde positiva (bem-estar subjetivo, bemestar no trabalho, percepção de suporte social, percepção de suporte organizacional e otimismo) em empregados expatriados. Foi utilizada uma amostra escolhida por conveniência, composta por 16 pessoas, sendo 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino e que já haviam participado ou estavam participando de programas organizacionais de expatriação. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto-preenchimento composto por oito medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo (satisfação geral com a vida, afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, percepções de suporte social e organizacional e otimismo). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados índices de correlação entre variáveis. Os resultados revelaram que os profissionais expatriados tiveram mais oportunidades de vivenciar sensações afetivas positivas do que negativas em suas experiências fora do seu país de origem, o que permite dizer que os expatriados tendem a níveis positivos de muito alegres, muito bem, muito felizes, muito satisfeitos, muito animados e muito contentes , logo eles mantiveram relativamente preservado o seu bem-estar subjetivo. Também foi possível observar que as suas maiores satisfações com a vida não eram advindas do trabalho e que eles pareciam demonstrar estar satisfeitos com suas relações interpessoais além de apresentar uma forte vinculação afetiva com o seu empregador. Resultado diferente foi obtido para envolvimento com o trabalho revelando que as tarefas não conseguiam manter o expatriado totalmente absorvido por elas durante o período de expatriação. O estudo revelou também que os expatriados percebem receber maior apoio emocional de seus familiares, amigos e parentes do que suporte prático. Quanto à percepção de suporte organizacional foi observado que eles não acreditam, incondicionalmente, no apoio da organização em que estão inseridos. Os resultados mostraram ainda que os expatriados mantêm uma expectativa positiva quanto ao futuro, sinalizando um senso levemente acentuado de otimismo. Foi possível observar também algumas correlações significativas entre as dimensões de BES e BET. Com base nestes resultados existem indícios de saúde positiva entre os profissionais pesquisados, visto que eles parecem estar de bem com a vida pessoal e relativamente bem no trabalho, mantendo crenças medianas de suporte social e organizacional. Os resultados do estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos expatriados e, ao mesmo tempo, oferecerem uma melhor fundamentação conceitual para estudiosos do tema, assim como suscitar nos gestores reflexões acerca de ações políticas para o monitoramento da saúde psíquica dos empregados que tenham participado ou estejam participando desse tipo de programa organizacional.(AU)
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-05-28
2009-01-30
2016-08-03T16:34:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv RIBEIRO, Paulo Eduardo. Positive health indicators: A study with expatriate s employees. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.
http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1429
identifier_str_mv RIBEIRO, Paulo Eduardo. Positive health indicators: A study with expatriate s employees. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.
url http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1429
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Metodista de São Paulo
Psicologia da saúde
BR
UMESP
PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Metodista de São Paulo
Psicologia da saúde
BR
UMESP
PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Metodista
instname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)
instacron:METODISTA
instname_str Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)
instacron_str METODISTA
institution METODISTA
reponame_str Repositório Institucional da Metodista
collection Repositório Institucional da Metodista
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Metodista - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)
repository.mail.fl_str_mv biblioteca@metodista.br
_version_ 1792602001121476608