Fatores associados à duração mediana do aleitamento materno em lactentes nascidos em município do estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Nutrição |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732009000600008 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar a prevalência do aleitamento materno entre lactentes, correlacionada com variáveis sócio-demográficas, em Campinas (SP). MÉTODOS: Entre os anos de 2004 e 2005, entrevistadores visitaram 2 857 domicílios de crianças menores de dois anos e aplicaram às mães um questionário estruturado, composto por perguntas sobre nível socioeconômico, amamentação e alimentação complementar. O estudo foi transversal, de base populacional, randomizado, realizado com base nos dados da Declaração de Nascidos Vivos e da prevalência do aleitamento. A duração mediana do aleitamento foi determinada pela análise de sobrevida de Kaplan Méier, e o ajuste do tempo, pela análise multivariada de Cox. A significância estatística adotada foi de 5%. RESULTADOS: A mediana do aleitamento materno exclusivo foi de 90 dias (Intervalo de Confiança - IC95%: 87,6-92,4) e a do aleitamento materno geral foi de 120 dias (IC95%: 117,7-122,3). Com um mês de vida, 66,2% das crianças estavam sendo amamentadas exclusivamente com leite do peito, índice que diminuiu para 2,3% aos seis meses. A introdução mediana para chá (IC95%: 113,2-126,8) e para leite em pó (IC95%: 112,7-127,3) foi de 120 dias. A cor da pele da criança, a escolaridade, a profissão e o estado civil maternos foram fatores associados à duração e ao tipo de amamentação. CONCLUSÃO: Fatores sócio-demográficos podem interferir na duração mediana do aleitamento materno que, embora esteja melhor do que em outros locais do Brasil, está abaixo do padrão recomendado internacionalmente, sugerindo a necessidade de maiores investimentos em relação a este fato, no município. |
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