Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Riso, Clara
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Scripta
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12567
Resumo: Em Photomaton & Vox, Herberto Helder reúne uma série de textos de naturezas e origens diferentes, construindo um livro de folhetos com uma arquitetura complexa e instável. A montagem particular do livro alinha num mesmo nível poemas, textos de poética autoral e alguns quadros autobiográficos dispersos e fragmentários. Dispostos lado a lado, constituem uma rede de implicações que desestabiliza a leitura, fazendo com que todos sejam ironicamente colocados sob o signo da dúvida, da hipótese. Assim são também pensados como ambíguos e plurais os biografemas de um sujeito que escreve sempre sobre a sua experiência de escrita. O autobiógrafo fala enquanto o seu texto dura, movendo-se entre o silêncio anterior ao texto e o silêncio que o vai encerrar. Helder chama “(a morte própria)” ao último folheto de Photomaton & Vox e, falando ainda, inscreve aí o seu epitáfio. Depois deste, outros silêncios fecharam livros finais, que novamente foram abertos, recorrentemente, alternando escrita e silêncio, como vida e morte.
id PUC_MINS-6_59a56aaa590e713e7cc5c4d346f82b39
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12567
network_acronym_str PUC_MINS-6
network_name_str Revista Scripta
repository_id_str
spelling Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto HelderMetatextoBiografemaAfasiaEpitáfioIronia.Em Photomaton & Vox, Herberto Helder reúne uma série de textos de naturezas e origens diferentes, construindo um livro de folhetos com uma arquitetura complexa e instável. A montagem particular do livro alinha num mesmo nível poemas, textos de poética autoral e alguns quadros autobiográficos dispersos e fragmentários. Dispostos lado a lado, constituem uma rede de implicações que desestabiliza a leitura, fazendo com que todos sejam ironicamente colocados sob o signo da dúvida, da hipótese. Assim são também pensados como ambíguos e plurais os biografemas de um sujeito que escreve sempre sobre a sua experiência de escrita. O autobiógrafo fala enquanto o seu texto dura, movendo-se entre o silêncio anterior ao texto e o silêncio que o vai encerrar. Helder chama “(a morte própria)” ao último folheto de Photomaton & Vox e, falando ainda, inscreve aí o seu epitáfio. Depois deste, outros silêncios fecharam livros finais, que novamente foram abertos, recorrentemente, alternando escrita e silêncio, como vida e morte.PUC Minas2004-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12567Scripta; Vol 8 No 15 (2004): Scripta 15; 16-59Scripta; v. 8 n. 15 (2004): Figurações da morte nas literaturas contemporâneas de língua portuguesa; 16-592358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12567/9869Copyright (c) 2016 Scriptainfo:eu-repo/semantics/openAccessRiso, Clara2019-11-28T19:03:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12567Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2019-11-28T19:03:42Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false
dc.title.none.fl_str_mv Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
title Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
spellingShingle Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
Riso, Clara
Metatexto
Biografema
Afasia
Epitáfio
Ironia.
title_short Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
title_full Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
title_fullStr Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
title_full_unstemmed Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
title_sort Auto-bio-thanato-grafia: a experiência do silêncio em Photomaton & Vox, de Herberto Helder
author Riso, Clara
author_facet Riso, Clara
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Riso, Clara
dc.subject.por.fl_str_mv Metatexto
Biografema
Afasia
Epitáfio
Ironia.
topic Metatexto
Biografema
Afasia
Epitáfio
Ironia.
description Em Photomaton & Vox, Herberto Helder reúne uma série de textos de naturezas e origens diferentes, construindo um livro de folhetos com uma arquitetura complexa e instável. A montagem particular do livro alinha num mesmo nível poemas, textos de poética autoral e alguns quadros autobiográficos dispersos e fragmentários. Dispostos lado a lado, constituem uma rede de implicações que desestabiliza a leitura, fazendo com que todos sejam ironicamente colocados sob o signo da dúvida, da hipótese. Assim são também pensados como ambíguos e plurais os biografemas de um sujeito que escreve sempre sobre a sua experiência de escrita. O autobiógrafo fala enquanto o seu texto dura, movendo-se entre o silêncio anterior ao texto e o silêncio que o vai encerrar. Helder chama “(a morte própria)” ao último folheto de Photomaton & Vox e, falando ainda, inscreve aí o seu epitáfio. Depois deste, outros silêncios fecharam livros finais, que novamente foram abertos, recorrentemente, alternando escrita e silêncio, como vida e morte.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-10-21
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12567
url http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12567
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12567/9869
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Scripta
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Scripta
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv PUC Minas
publisher.none.fl_str_mv PUC Minas
dc.source.none.fl_str_mv Scripta; Vol 8 No 15 (2004): Scripta 15; 16-59
Scripta; v. 8 n. 15 (2004): Figurações da morte nas literaturas contemporâneas de língua portuguesa; 16-59
2358-3428
1516-4039
reponame:Revista Scripta
instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
instacron:PUC_MINS
instname_str Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
instacron_str PUC_MINS
institution PUC_MINS
reponame_str Revista Scripta
collection Revista Scripta
repository.name.fl_str_mv Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
repository.mail.fl_str_mv ||cespuc@pucminas.br
_version_ 1798329529813434368