Hiponatrémia nas Primeiras 24 Horas Pós-cirurgia Otorrinolaringológica Minor Secundária ao Uso de Lactato de Ringer
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132007000300001 |
Resumo: | A água e os iões são provavelmente os agentes farmacológicos mais prescritos nos doentes hospitalizados. A hiponatrémia, definida como sódio plasmático < 136 mmol/L, é a alteração electrolítica mais comum do uso de fluidos hipotónicos em crianças. Métodos: Setenta crianças submetidas a cirurgia otorrinolaringológica minor sob anestesia geral. O Lactato de Ringer foi o soro usado para suprir as necessidades de fluidos no período pós-operatório. A fluidoterapia endovenosa foi suspensa às 6 horas do pós-operatório, iniciando-se a alimentação oral. Para modelar a resposta sódio, foi usado um modelo linear geral para dados longitudinais com efeitos aleatórios ao nível de indivíduos. Resultados: A razão pela qual o sódio se altera nas primeiras seis horas pós-operatórias é de -0,116 mmol/L por hora e esta é significativa (p=0,041). Se a fluidoterapia endovenosa fosse mantida por mais de seis horas, suspeita-se que valores de hiponatrémia fossem alcançados em 20 horas pós-cirurgia. Conclusões: Soros isotónicos podem também levar a hiponatrémias. A prescrição de fluidoterapia endovenosa deve ser individualizada. A monitorização e avaliação cuidada com medição do peso diário, balanços hídricos, tensões arteriais, sinais de edema e sódio plasmático são fundamentais. Não existe consenso sobre qual é o melhor soro e a quantidade ideal para prevenir a hiponatrémia relacionada com a fuidoterapia de manutenção nas crianças hospitalizadas. |
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