Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Jerónimo, Patrícia |
Data de Publicação: |
2020 |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: |
http://hdl.handle.net/1822/70563
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Resumo: |
Ainda que as circunstâncias variem de Estado para Estado e entre grupos, há problemas recorrentes e transversais que expõem migrantes e membros de minorias étnicas a maiores riscos de contágio e de perdas de rendimento em razão da pandemia. Estes problemas estão sobejamente diagnosticados e incluem, entre outros, a precariedade das condições habitacionais (sobrelotação, acesso inadequado a água e saneamento); o trabalho em serviços essenciais e/ou em setores informais e mal pagos (limpezas, transportes, comércio ambulante); as barreiras linguísticas à comunicação efetiva de informações sobre formas de prevenir o contágio, serviços de saúde disponíveis e programas de ajuda económica; e a falta de participação nos processos decisórios sobre as medidas de combate à pandemia e de apoio à recuperação económica. A isto soma-se o estigma, que, para além de motivar agressões físicas e verbais, não raro tem motivado a recusa arbitrária da prestação de serviços (incluindo serviços de saúde) e o reforço da vigilância policial sobre minorias a pretexto de fazer cumprir regras de isolamento e quarentena. |