Que destino terá este Diário?
| Autor(a) principal: | |
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| Data de Publicação: | 2015 |
| Tipo de documento: | Artigo |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/16762 |
Resumo: | O texto que aqui apresentamos é um inédito, pertencente ao espólio de Raul de Carvalho (1920-1984). Natural de Alvito, fundador, com António Ramos Rosa, da importantíssima revista Árvore, autor quase esquecido, apesar da apreciável notoriedade de que gozou em vida, Raul é hoje por muitos críticos considerado um dos maiores poetas do séc. XX português. O poeta deixou publicados 22 livros - e, no seu espólio, pelo menos outros tantos por publicar. O acervo do poeta foi doado à Câmara Municipal de Alvito por um sobrinho do escritor. O tratamento e inventariação desse espólio, assim como a organização e edição dos inéditos literários, são os objectivos de um projecto, no âmbito de um protocolo de colaboração entre a CM de Alvito e o Centro de Estudos em Letras da Universidade de Évora. Um colóquio, um volume de ensaios, duas dissertações de mestrado e algumas comunicações foram entretanto produzidos sobre a obra de Raul de Carvalho . O texto que hoje oferecemos aos leitores integra, pois, um duplo desígnio: a homenagem ao poeta e o desvendamento de uma parte oculta e tocante da sua personalidade humana e literária. O território que vamos visitar pertence à sua mais profunda e secreta intimidade; com este texto, afloramos, nas suas próprias palavras, uma “superfície virgem” (ll. 72-73). Fazemo-lo com humildade e amor – um amor que, para o poeta, era a única condição da salvação. |