Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000100014 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Embora existam relatos negativos quanto aos efeitos da exposição prolongada a resíduos de gases anestésicos, há ainda muitas controvérsias. Dados contraditórios são encontrados na literatura, considerando-se a variabilidade nas respostas individuais a diferentes agentes. O objetivo deste trabalho foi apresentar revisão sobre a exposição ocupacional aos resíduos de gases anestésicos. CONTEÚDO: São discutidos os resultados dos principais artigos sobre o tema, assim como causas de contaminação do ambiente cirúrgico, ventilação, exaustão, monitoração e dosagem dos resíduos de gases anestésicos. É dada ênfase às recomendações para a minimização dos efeitos imputados aos agentes inalatórios. CONCLUSÕES: Mesmo nos trabalhos das forças-tarefas de renomadas instituições reguladoras internacionais nota-se certo grau de controvérsia sobre os efeitos da exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos. Observa-se estipulação de valores máximos para exposição ocupacional, porém com reconhecimento de que não existem indícios epidemiológicos de qualquer tipo de dano causado pela exposição a concentrações de gases anestésicos em locais onde as medidas-padrão de ventilação, exaustão e uso de equipamentos anestésicos estejam sendo observadas. No nosso meio essas medidas, na maioria das vezes, não são implementadas e quando o são, não corretamente fiscalizadas. Além disso, há que considerar diferenças entre as técnicas utilizadas e as condições de trabalho. Levando-se em conta a natureza multifatorial da exposição de profissionais da saúde, medidas devem ser tomadas para minimizar a exposição ocupacional aos agentes com conhecido ou provável potencial tóxico. A reivindicação por salas cirúrgicas mais bem equipadas, com sistemas de ventilação e exaustão adequados, bem como sua manutenção devem ser incentivadas. |
id |
SBA-1_95872c5090b0a98752cb80003807783f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-70942009000100014 |
network_acronym_str |
SBA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicosANESTÉSICOS, Gasoso, VolátilCOMPLICAÇÕES/contaminaçãoCOMPLICAÇÕES/poluição ambientalCOMPLICAÇÕES/risco profissionalJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Embora existam relatos negativos quanto aos efeitos da exposição prolongada a resíduos de gases anestésicos, há ainda muitas controvérsias. Dados contraditórios são encontrados na literatura, considerando-se a variabilidade nas respostas individuais a diferentes agentes. O objetivo deste trabalho foi apresentar revisão sobre a exposição ocupacional aos resíduos de gases anestésicos. CONTEÚDO: São discutidos os resultados dos principais artigos sobre o tema, assim como causas de contaminação do ambiente cirúrgico, ventilação, exaustão, monitoração e dosagem dos resíduos de gases anestésicos. É dada ênfase às recomendações para a minimização dos efeitos imputados aos agentes inalatórios. CONCLUSÕES: Mesmo nos trabalhos das forças-tarefas de renomadas instituições reguladoras internacionais nota-se certo grau de controvérsia sobre os efeitos da exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos. Observa-se estipulação de valores máximos para exposição ocupacional, porém com reconhecimento de que não existem indícios epidemiológicos de qualquer tipo de dano causado pela exposição a concentrações de gases anestésicos em locais onde as medidas-padrão de ventilação, exaustão e uso de equipamentos anestésicos estejam sendo observadas. No nosso meio essas medidas, na maioria das vezes, não são implementadas e quando o são, não corretamente fiscalizadas. Além disso, há que considerar diferenças entre as técnicas utilizadas e as condições de trabalho. Levando-se em conta a natureza multifatorial da exposição de profissionais da saúde, medidas devem ser tomadas para minimizar a exposição ocupacional aos agentes com conhecido ou provável potencial tóxico. A reivindicação por salas cirúrgicas mais bem equipadas, com sistemas de ventilação e exaustão adequados, bem como sua manutenção devem ser incentivadas.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2009-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000100014Revista Brasileira de Anestesiologia v.59 n.1 2009reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942009000100014info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Carlos Rogério Degrandipor2009-02-16T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942009000100014Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2009-02-16T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
title |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
spellingShingle |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos Oliveira,Carlos Rogério Degrandi ANESTÉSICOS, Gasoso, Volátil COMPLICAÇÕES/contaminação COMPLICAÇÕES/poluição ambiental COMPLICAÇÕES/risco profissional |
title_short |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
title_full |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
title_fullStr |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
title_full_unstemmed |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
title_sort |
Exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos |
author |
Oliveira,Carlos Rogério Degrandi |
author_facet |
Oliveira,Carlos Rogério Degrandi |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Carlos Rogério Degrandi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ANESTÉSICOS, Gasoso, Volátil COMPLICAÇÕES/contaminação COMPLICAÇÕES/poluição ambiental COMPLICAÇÕES/risco profissional |
topic |
ANESTÉSICOS, Gasoso, Volátil COMPLICAÇÕES/contaminação COMPLICAÇÕES/poluição ambiental COMPLICAÇÕES/risco profissional |
description |
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Embora existam relatos negativos quanto aos efeitos da exposição prolongada a resíduos de gases anestésicos, há ainda muitas controvérsias. Dados contraditórios são encontrados na literatura, considerando-se a variabilidade nas respostas individuais a diferentes agentes. O objetivo deste trabalho foi apresentar revisão sobre a exposição ocupacional aos resíduos de gases anestésicos. CONTEÚDO: São discutidos os resultados dos principais artigos sobre o tema, assim como causas de contaminação do ambiente cirúrgico, ventilação, exaustão, monitoração e dosagem dos resíduos de gases anestésicos. É dada ênfase às recomendações para a minimização dos efeitos imputados aos agentes inalatórios. CONCLUSÕES: Mesmo nos trabalhos das forças-tarefas de renomadas instituições reguladoras internacionais nota-se certo grau de controvérsia sobre os efeitos da exposição ocupacional a resíduos de gases anestésicos. Observa-se estipulação de valores máximos para exposição ocupacional, porém com reconhecimento de que não existem indícios epidemiológicos de qualquer tipo de dano causado pela exposição a concentrações de gases anestésicos em locais onde as medidas-padrão de ventilação, exaustão e uso de equipamentos anestésicos estejam sendo observadas. No nosso meio essas medidas, na maioria das vezes, não são implementadas e quando o são, não corretamente fiscalizadas. Além disso, há que considerar diferenças entre as técnicas utilizadas e as condições de trabalho. Levando-se em conta a natureza multifatorial da exposição de profissionais da saúde, medidas devem ser tomadas para minimizar a exposição ocupacional aos agentes com conhecido ou provável potencial tóxico. A reivindicação por salas cirúrgicas mais bem equipadas, com sistemas de ventilação e exaustão adequados, bem como sua manutenção devem ser incentivadas. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000100014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000100014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0034-70942009000100014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Anestesiologia v.59 n.1 2009 reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) instacron:SBA |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) |
instacron_str |
SBA |
institution |
SBA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sba2000@openlink.com.br |
_version_ |
1752126626353643520 |