Avaliação da dor em neonatologia

Bibliographic Details
Main Author: Silva,Yerkes Pereira e
Publication Date: 2007
Other Authors: Gomez,Renato Santiago, Máximo,Thadeu Alves, Silva,Ana Cristina Simões e
Format: Article
Language: por
Source: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Download full: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942007000500012
Summary: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O estudo da dor avançou muito nas últimas décadas tornando a avaliação e a intervenção uma preocupação crescente entre os profissionais de saúde. O objetivo da avaliação da dor deve ser o de proporcionar dados acurados, para determinar quais ações devem ser feitas para aliviá-la ou aboli-la e, ao mesmo tempo, avaliar a eficácia dessas ações. A finalidade desta revisão foi discutir os métodos utilizados na avaliação da dor em neonatologia, uma vez que estratégias de tratamento utilizadas sem uma avaliação sistemática da dor não são eficazes ou adequadas. CONTEÚDO: Não existe nenhuma técnica amplamente aceita, de fácil realização e uniforme para a avaliação da dor em crianças, sobretudo em recém-nascidos e lactentes, que possa ser utilizada em todas as situações. Antes de se confiar na exatidão dos dados de avaliação, é necessário que os profissionais de saúde sintam-se seguros com os instrumentos usados na coleta de dados. Vários indicadores podem ser usados na avaliação, quantificação e qualificação do estímulo doloroso, e, quando analisados em conjunto, permitem a discriminação entre a dor e estímulos não-dolorosos. Ainda que seja desejável padronização objetiva para a medição da intensidade da dor, tal medida ainda não existe. A medição nessa faixa etária é feita por meio de parâmetros fisiológicos (freqüência cardíaca, freqüência respiratória, pressão arterial, etc.) e comportamentais (expressão facial, postura e vocalização ou verbalização), utilizando-se escalas de avaliação, cada uma com suas vantagens e limitações. CONCLUSÕES: A atual atenção para melhores métodos de medida e avaliação da dor contribuiu para aumentar a sensibilidade dos profissionais de saúde em relação à natureza das experiências dolorosas. A dor deve ser valorizada como o quinto sinal vital e avaliada de maneira sistematizada também nos recém-nascidos.
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