Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha-Filho,Inácio Teixeira da
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Pereira,Danielle Aparecida Gomes, Carvalho,André Maurício Borges de, Campedeli,Leilane, Soares,Michelle, Freitas,Joyce de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492008000200004
Resumo: CONTEXTO: Uma vez que a obstrução arterial periférica pode se apresentar de maneira difusa, com clínica diversa e com resultados de intervenção variados, é fundamental que a avaliação dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica seja feita com instrumentos que possam apresentar dados objetivos e reprodutíveis. OBJETIVO: Investigar e contrastar a confiabilidade do teste de caminhada de 6 minutos (T6M) com teste de deslocamento bidirecional progressivo (TDBP) em indivíduos claudicantes portadores de doença arterial obstrutiva periférica. MÉTODOS: Quatorze pacientes em estágio II de Fontaine participaram deste estudo piloto. Onze pacientes realizaram ambos os testes e três realizaram apenas T6M. Após familiarização, os pacientes foram avaliados em duas ocasiões distintas com intervalo máximo de 1 semana entre si. O coeficiente de correlação de intraclasse (ICC2,1) foi utilizado para avaliação da reprodutibilidade teste-reteste. RESULTADOS: A média da distância máxima de caminhada no teste e no reteste no T6M foi de 397,04±120,74 e 408,6±153,64 metros (p = 0,58), respectivamente, com ICC = 0,87 (p = 0,00005); já no TDBP, a média foi de 345±145,75 metros e, no reteste, de 345,91±127,97 (p = 0,92), com ICC = 0,99 (p = 0,00005). O tempo médio para surgimento da dor inicial, em segundos, com o T6M, foi de 172,25±88,23 (teste) e 148,58±70,36 (reteste) (p = 0,13), com ICC = 0,81 (p = 0,0004). No TDBP, o tempo médio foi de 282±141,90 (teste) e 267,14±150,58 (reteste) (p = 0,55), com ICC = 0,91 (p = 0,0008). CONCLUSÃO: Ambos os testes de caminhada são confiáveis e úteis para avaliação clínico-funcional desses pacientes. O TDBP, entretanto, gerou índices de confiabilidade mais elevados, podendo ser melhor opção para avaliação da performance desses indivíduos.
id SBACV-1_77d81d67d8b193f6feb92701ce37f350
oai_identifier_str oai:scielo:S1677-54492008000200004
network_acronym_str SBACV-1
network_name_str Jornal Vascular Brasileiro (Online)
repository_id_str
spelling Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo pilotoConfiabilidade dos testesclaudicação intermitentecaminhadaCONTEXTO: Uma vez que a obstrução arterial periférica pode se apresentar de maneira difusa, com clínica diversa e com resultados de intervenção variados, é fundamental que a avaliação dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica seja feita com instrumentos que possam apresentar dados objetivos e reprodutíveis. OBJETIVO: Investigar e contrastar a confiabilidade do teste de caminhada de 6 minutos (T6M) com teste de deslocamento bidirecional progressivo (TDBP) em indivíduos claudicantes portadores de doença arterial obstrutiva periférica. MÉTODOS: Quatorze pacientes em estágio II de Fontaine participaram deste estudo piloto. Onze pacientes realizaram ambos os testes e três realizaram apenas T6M. Após familiarização, os pacientes foram avaliados em duas ocasiões distintas com intervalo máximo de 1 semana entre si. O coeficiente de correlação de intraclasse (ICC2,1) foi utilizado para avaliação da reprodutibilidade teste-reteste. RESULTADOS: A média da distância máxima de caminhada no teste e no reteste no T6M foi de 397,04±120,74 e 408,6±153,64 metros (p = 0,58), respectivamente, com ICC = 0,87 (p = 0,00005); já no TDBP, a média foi de 345±145,75 metros e, no reteste, de 345,91±127,97 (p = 0,92), com ICC = 0,99 (p = 0,00005). O tempo médio para surgimento da dor inicial, em segundos, com o T6M, foi de 172,25±88,23 (teste) e 148,58±70,36 (reteste) (p = 0,13), com ICC = 0,81 (p = 0,0004). No TDBP, o tempo médio foi de 282±141,90 (teste) e 267,14±150,58 (reteste) (p = 0,55), com ICC = 0,91 (p = 0,0008). CONCLUSÃO: Ambos os testes de caminhada são confiáveis e úteis para avaliação clínico-funcional desses pacientes. O TDBP, entretanto, gerou índices de confiabilidade mais elevados, podendo ser melhor opção para avaliação da performance desses indivíduos.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2008-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492008000200004Jornal Vascular Brasileiro v.7 n.2 2008reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/S1677-54492008000200004info:eu-repo/semantics/openAccessCunha-Filho,Inácio Teixeira daPereira,Danielle Aparecida GomesCarvalho,André Maurício Borges deCampedeli,LeilaneSoares,MichelleFreitas,Joyce de Sousapor2008-08-01T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492008000200004Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2008-08-01T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false
dc.title.none.fl_str_mv Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
title Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
spellingShingle Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
Cunha-Filho,Inácio Teixeira da
Confiabilidade dos testes
claudicação intermitente
caminhada
title_short Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
title_full Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
title_fullStr Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
title_full_unstemmed Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
title_sort Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto
author Cunha-Filho,Inácio Teixeira da
author_facet Cunha-Filho,Inácio Teixeira da
Pereira,Danielle Aparecida Gomes
Carvalho,André Maurício Borges de
Campedeli,Leilane
Soares,Michelle
Freitas,Joyce de Sousa
author_role author
author2 Pereira,Danielle Aparecida Gomes
Carvalho,André Maurício Borges de
Campedeli,Leilane
Soares,Michelle
Freitas,Joyce de Sousa
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha-Filho,Inácio Teixeira da
Pereira,Danielle Aparecida Gomes
Carvalho,André Maurício Borges de
Campedeli,Leilane
Soares,Michelle
Freitas,Joyce de Sousa
dc.subject.por.fl_str_mv Confiabilidade dos testes
claudicação intermitente
caminhada
topic Confiabilidade dos testes
claudicação intermitente
caminhada
description CONTEXTO: Uma vez que a obstrução arterial periférica pode se apresentar de maneira difusa, com clínica diversa e com resultados de intervenção variados, é fundamental que a avaliação dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica seja feita com instrumentos que possam apresentar dados objetivos e reprodutíveis. OBJETIVO: Investigar e contrastar a confiabilidade do teste de caminhada de 6 minutos (T6M) com teste de deslocamento bidirecional progressivo (TDBP) em indivíduos claudicantes portadores de doença arterial obstrutiva periférica. MÉTODOS: Quatorze pacientes em estágio II de Fontaine participaram deste estudo piloto. Onze pacientes realizaram ambos os testes e três realizaram apenas T6M. Após familiarização, os pacientes foram avaliados em duas ocasiões distintas com intervalo máximo de 1 semana entre si. O coeficiente de correlação de intraclasse (ICC2,1) foi utilizado para avaliação da reprodutibilidade teste-reteste. RESULTADOS: A média da distância máxima de caminhada no teste e no reteste no T6M foi de 397,04±120,74 e 408,6±153,64 metros (p = 0,58), respectivamente, com ICC = 0,87 (p = 0,00005); já no TDBP, a média foi de 345±145,75 metros e, no reteste, de 345,91±127,97 (p = 0,92), com ICC = 0,99 (p = 0,00005). O tempo médio para surgimento da dor inicial, em segundos, com o T6M, foi de 172,25±88,23 (teste) e 148,58±70,36 (reteste) (p = 0,13), com ICC = 0,81 (p = 0,0004). No TDBP, o tempo médio foi de 282±141,90 (teste) e 267,14±150,58 (reteste) (p = 0,55), com ICC = 0,91 (p = 0,0008). CONCLUSÃO: Ambos os testes de caminhada são confiáveis e úteis para avaliação clínico-funcional desses pacientes. O TDBP, entretanto, gerou índices de confiabilidade mais elevados, podendo ser melhor opção para avaliação da performance desses indivíduos.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492008000200004
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492008000200004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1677-54492008000200004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro v.7 n.2 2008
reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
instacron:SBACV
instname_str Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
instacron_str SBACV
institution SBACV
reponame_str Jornal Vascular Brasileiro (Online)
collection Jornal Vascular Brasileiro (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
repository.mail.fl_str_mv ||secretaria@sbacv.org.br
_version_ 1752126645189214208