Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006 |
Resumo: | FUNDAMENTO: A estimulação endocárdica convencional do ventrículo direito (VD) ocasiona alargamento do QRS e dessincronização do miocárdio, comprometendo a função ventricular. Com a necessidade de estimulação menos deletéria, a estimulação septal do VD tem sido mais utilizada. Eventualmente têm sido relatados limiares mais altos e ondas R menores na estimulação septal. OBJETIVO: Comparar os parâmetros das estimulações apical e septal, intrapaciente, para verificar se existem diferenças que possam interferir na escolha do ponto de estimulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado. Foram incluídos 25 pacientes, com 67,2 ± 9 anos, 10 (40%) mulheres, com indicações de marca-passo por bradiarritmias. Etiologias foram degenerativa em nove (36%), coronariopatia em oito (32%), doença de Chagas em sete (28%), e valvopatia em um (4%) pacientes. Foram utilizados eletrodos de fixação ativa e avaliados os limiares de comando, impedância e onda R uni e bipolares no implante e após seis meses. RESULTADOS: A média aguda dos limiares de comando, ondas R e impedâncias unipolares/bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,73x0,74V e 0,73x0,78V; 10x9,9 mV e 12,3x12,4 mV; 579x621 Ω e 611x629 Ω. Comparações entre parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal demonstraram um P > 0,1. Após seis meses, a média dos limiares de comando, ondas R e Impedâncias unipolares/ bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,5 x 0,72 V e 0,71 x 0,87 V; 11,4x9,5 mV e 12x11,2 mV; 423x426Ω e 578x550Ω, com P > 0,05, exceto comparando-se limiar de estimulação unipolar septal com apical unipolar p de 0,02. CONCLUSÃO: Utilizando comparações intrapaciente, não existem diferenças expressivas entre parâmetros eletrofisiológicos de estimulação septal e apical sendo que não há restrições para a escolha da estimulação septal em ventrículo direito. |
id |
SBCCV-1_6ca8348d10f1b4299bf2d245b640c6ec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-76382012000200006 |
network_acronym_str |
SBCCV-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apicalMarca-Passo artificialBradicardiaTerapia de ressincronização cardíacaFUNDAMENTO: A estimulação endocárdica convencional do ventrículo direito (VD) ocasiona alargamento do QRS e dessincronização do miocárdio, comprometendo a função ventricular. Com a necessidade de estimulação menos deletéria, a estimulação septal do VD tem sido mais utilizada. Eventualmente têm sido relatados limiares mais altos e ondas R menores na estimulação septal. OBJETIVO: Comparar os parâmetros das estimulações apical e septal, intrapaciente, para verificar se existem diferenças que possam interferir na escolha do ponto de estimulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado. Foram incluídos 25 pacientes, com 67,2 ± 9 anos, 10 (40%) mulheres, com indicações de marca-passo por bradiarritmias. Etiologias foram degenerativa em nove (36%), coronariopatia em oito (32%), doença de Chagas em sete (28%), e valvopatia em um (4%) pacientes. Foram utilizados eletrodos de fixação ativa e avaliados os limiares de comando, impedância e onda R uni e bipolares no implante e após seis meses. RESULTADOS: A média aguda dos limiares de comando, ondas R e impedâncias unipolares/bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,73x0,74V e 0,73x0,78V; 10x9,9 mV e 12,3x12,4 mV; 579x621 Ω e 611x629 Ω. Comparações entre parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal demonstraram um P > 0,1. Após seis meses, a média dos limiares de comando, ondas R e Impedâncias unipolares/ bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,5 x 0,72 V e 0,71 x 0,87 V; 11,4x9,5 mV e 12x11,2 mV; 423x426Ω e 578x550Ω, com P > 0,05, exceto comparando-se limiar de estimulação unipolar septal com apical unipolar p de 0,02. CONCLUSÃO: Utilizando comparações intrapaciente, não existem diferenças expressivas entre parâmetros eletrofisiológicos de estimulação septal e apical sendo que não há restrições para a escolha da estimulação septal em ventrículo direito.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.27 n.2 2012reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.5935/1678-9741.20120055info:eu-repo/semantics/openAccessMateos,Juan Carlos PachónMateos,José Carlos PachónVargas,Remy Nelson AlbornozMateos,Enrique Indalécio PachónCosac,KhalilLopes,Hugo BellotiSoares,Fabrizio AchillesSousa,Amanda Guerra Moraes Regopor2012-09-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382012000200006Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2012-09-17T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
title |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
spellingShingle |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical Mateos,Juan Carlos Pachón Marca-Passo artificial Bradicardia Terapia de ressincronização cardíaca |
title_short |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
title_full |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
title_fullStr |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
title_full_unstemmed |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
title_sort |
Comparação de parâmetros eletrofisiológicos das estimulações cardíacas endocárdicas septal e apical |
author |
Mateos,Juan Carlos Pachón |
author_facet |
Mateos,Juan Carlos Pachón Mateos,José Carlos Pachón Vargas,Remy Nelson Albornoz Mateos,Enrique Indalécio Pachón Cosac,Khalil Lopes,Hugo Belloti Soares,Fabrizio Achilles Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego |
author_role |
author |
author2 |
Mateos,José Carlos Pachón Vargas,Remy Nelson Albornoz Mateos,Enrique Indalécio Pachón Cosac,Khalil Lopes,Hugo Belloti Soares,Fabrizio Achilles Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mateos,Juan Carlos Pachón Mateos,José Carlos Pachón Vargas,Remy Nelson Albornoz Mateos,Enrique Indalécio Pachón Cosac,Khalil Lopes,Hugo Belloti Soares,Fabrizio Achilles Sousa,Amanda Guerra Moraes Rego |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Marca-Passo artificial Bradicardia Terapia de ressincronização cardíaca |
topic |
Marca-Passo artificial Bradicardia Terapia de ressincronização cardíaca |
description |
FUNDAMENTO: A estimulação endocárdica convencional do ventrículo direito (VD) ocasiona alargamento do QRS e dessincronização do miocárdio, comprometendo a função ventricular. Com a necessidade de estimulação menos deletéria, a estimulação septal do VD tem sido mais utilizada. Eventualmente têm sido relatados limiares mais altos e ondas R menores na estimulação septal. OBJETIVO: Comparar os parâmetros das estimulações apical e septal, intrapaciente, para verificar se existem diferenças que possam interferir na escolha do ponto de estimulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado. Foram incluídos 25 pacientes, com 67,2 ± 9 anos, 10 (40%) mulheres, com indicações de marca-passo por bradiarritmias. Etiologias foram degenerativa em nove (36%), coronariopatia em oito (32%), doença de Chagas em sete (28%), e valvopatia em um (4%) pacientes. Foram utilizados eletrodos de fixação ativa e avaliados os limiares de comando, impedância e onda R uni e bipolares no implante e após seis meses. RESULTADOS: A média aguda dos limiares de comando, ondas R e impedâncias unipolares/bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,73x0,74V e 0,73x0,78V; 10x9,9 mV e 12,3x12,4 mV; 579x621 Ω e 611x629 Ω. Comparações entre parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal demonstraram um P > 0,1. Após seis meses, a média dos limiares de comando, ondas R e Impedâncias unipolares/ bipolares septais x apicais foram, respectivamente, 0,5 x 0,72 V e 0,71 x 0,87 V; 11,4x9,5 mV e 12x11,2 mV; 423x426Ω e 578x550Ω, com P > 0,05, exceto comparando-se limiar de estimulação unipolar septal com apical unipolar p de 0,02. CONCLUSÃO: Utilizando comparações intrapaciente, não existem diferenças expressivas entre parâmetros eletrofisiológicos de estimulação septal e apical sendo que não há restrições para a escolha da estimulação septal em ventrículo direito. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.5935/1678-9741.20120055 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.27 n.2 2012 reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) instacron:SBCCV |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) |
instacron_str |
SBCCV |
institution |
SBCCV |
reponame_str |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
collection |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br |
_version_ |
1752126597959254016 |