Aneurisma do seio de Valsalva: análise de sete casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mustafá,Ricardo M
Data de Publicação: 1991
Outros Autores: Braile,Domingo M, Ardito,Roberto V, Santos,José Luiz Verde dos, Zaiantchik,Marcos, Soares,Marcelo José Ferreira, Leal,João Carlos Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381991000100008
Resumo: Os autores apresentam a experiência acumulada de janeiro de 1984 a julho de 1990, no Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC), de sete casos de aneurisma do seio de Valsalva (ASV), tratados cirurgicamente com uso de retalho de pericárdio bovino (PB), ou troca valvar nos casos indicados. Cinco casos eram de origem congênita e dois estavam associados a doença reumática. Dos congênitos, quatro estavam rotos, sendo dois para o átrio direito e dois para o ventrículo direito; em um caso não havia rotura e se projetava para o ventrículo esquerdo. Dos dois casos associados a doença reumática, um estava roto para o ventrículo direito e o outro apresentava protrusão do saco aneurismático para o ventrículo esquerdo e eversão da válvula aórtica correspondente. Foi usado retalho de PB para dar sustentação à sutura nos casos de ASV congênitos; destes, um evoluiu com deiscência da sutura aos sete meses e aos seis anos, sendo reoperado nas duas ocasiões. Nos casos associados a doença reumática, foi realizada a substituição valvar com prótese biológica PB IMC; dos dois pacientes, um foi a óbito, em decorrência de acidente vascular cerebral, no 15º dia de pós-operatório. Conclui-se que, quando não há alterações secundárias nas válvulas (ex.: calcificação, endocardite, etc), a restauração é possível e desejada, com boa evolução quando se usa retralho de pericárdio bovino.