Efeito da histamina na regeneração hepática: estudo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biondo-Simões,Maria de Lourdes Pessole
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Greca,Fernando Hintz, Smaniotto,Gustavo Henrique, Techy,Fernando, Soares,Diogo de Paula, Kannenberg,Cassiana, Castro,Cibele Cristina de Lara, Vasconcelos,Cynthia Neves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Cirúrgica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502000000100002
Resumo: Muitas substâncias têm sido utilizadas após hepatectomias parciais a fim de conhecer como elas atuam sobre o processo de regeneração hepática. Adequado fluxo sangüíneo parece ter muita importância neste processo. Autores descreveram, após hepatectomias em ratos, elevação dos níveis plasmáticos de histamina. Substâncias inibidoras da histidina-decarboxilase e da histaminase leva a elevação da histamina endógena com vasodilatação sinusoidal e aceleração da regeneração hepática. No presente estudo busca-se conhecer a influência da histamina exógena administrada à ratos parcialmente hepatectomizados. Utilizaram-se 32 ratos Wistar que sofreram hepatectomia de aproximadamente 67% da víscera. Os animais do grupo experimento receberam por via subcutânea 0,5 mg/Kg/dia de histamina e os do grupo controle igual volume de solução salina isotônica. As aferições foram realizadas com 36 horas e 7 dias. A avaliação do peso da víscera não mostrou diferença entre os grupos. O número de figuras de mitose em 10 campos foi maior no grupo experimento com 36 horas (p=0,010). No sétimo dia o número delas era semelhante nos dois grupos. Concluiu-se que a administração de histamina exógena, talvez pela sua vida média curta, aumenta o número de figuras de mitose no início do processo, não interferindo na regeneração ao final de 7 dias.