Triagem Auditiva Neonatal: associação entre a cobertura, oferta de fonoaudiólogos e equipamentos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Thalita da Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Dutra,Monique Ramos Paschoal, Cavalcanti,Hannalice Gottschalck
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000200304
Resumo: RESUMO Objetivo Verificar a cobertura da triagem auditiva neonatal e sua associação com a quantidade de Fonoaudiólogos no SUS e de equipamentos disponíveis nas unidades federativas do Brasil nos anos de 2012 e 2018. Método O estudo é do tipo ecológico descritivo de séries temporais tendo como unidade de análise as Unidades de Federação do Brasil e os nascidos-vivos. Foi realizada a análise exploratória da cobertura da triagem auditiva neonatal e análise descritiva dos dados. O coeficiente de correlação do ranking de Spearman foi usado para medir a força e direção de associação entre duas variáveis ranqueadas. Resultados A COB no Brasil apresentou evolução de 24,1% para 67,6%. Observaram-se melhores coberturas estão nas Regiões Sul e Sudeste em 2012 e no ano de 2018 destacando-se a Região Sul e o estado do MS. A média do índice de fonoaudiólogos foi de 4,79 e 8,9/100.000 habitantes, respectivamente para os anos de 2012 e 2018. O índice da oferta de equipamentos de “Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes” se manteve abaixo de 1/100.000 habitantes nos dois anos e em todas as unidades federativas do país. Conclusão A cobertura da triagem apresentou um aumento no Brasil, porém ainda abaixo do recomendado e está relacionada com o aumento da inserção de fonoaudiólogos no SUS. A distribuição espacial se apresenta heterogênea em todo seu território.