Valvuloplastia aórtica por cateter balão na estenose aórtica degenerativa: impacto terapêutico em pacientes em condição clínica in extremis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vahle,Vitor de Andrade
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pinton,Fábio Augusto, Melo,Eduardo França Pessoa de, Bezerra,Cristiano Guedes, Perin,Marco Antônio, Arrieta,Santiago Raul, Kajita,Luiz Junya, Mariani Junior,José, Esteves Filho,Antônio, Silva,Expedito Eustáquio Ribeiro da, Tarasoutchi,Flávio, Grinberg,Max, Lemos Neto,Pedro Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000300005
Resumo: INTRODUÇÃO: A valvuloplastia aórtica por cateter balão (VAB) é utilizada como estratégia paliativa em pacientes inelegíveis tanto para troca valvar cirúrgica quanto para implante valvar aórtico transcateter, ou como ponte para essas modalidades de tratamento. Não se sabe o impacto terapêutico da VAB quando realizada como medida de salvamento para pacientes em condições clínicas extremas (in extremis). MÉTODOS: Foram analisados pacientes com estenose aórtica grave de etiologia degenerativa submetidos à VAB entre julho de 2008 e janeiro de 2013. Os pacientes foram divididos entre o grupo in extremis (definido pela presença de duas ou mais das seguintes disfunções orgânicas: ventilação mecânica, instabilidade hemodinâmica, terapia renal dialítica, coagulopatia ou disfunção hepática graves) e o grupo controle, que incluiu os demais pacientes. RESULTADOS: Um total de 19 pacientes realizaram VAB no período. A condição clínica in extremis esteve presente em 42,1%. Os pacientes do grupo in extremis tiveram EUROSCORE II mais elevado (41,1 ± 24,7 vs. 15,9 ± 14,0; P = 0,01) e fração de ejeção do VE mais baixa que o grupo controle (33,9 ± 17,3% vs. 49,0 ± 12,5%; P = 0,04). Nenhum paciente do grupo in extremis sobreviveu ao período intra-hospitalar, enquanto que, no grupo controle, a mortalidade foi de 27,3% (P < 0,01). CONCLUSÕES: Para o tratamento de pacientes com estenose aórtica grave de etiologia degenerativa, a VAB tem resultado desfavorável quando indicada para pacientes com duas ou mais disfunções orgânicas, ou seja, em condição clínica in extremis.
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