Desfechos tardios da intervenção coronária percutânea com stent farmacológico em pontes de veia safena: dados do registro InCor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pozetti,Antonio Helio Garcia
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Campos,Carlos Augusto, Ybarra,Luiz F., Ribeiro,Henrique B., Lopes,Augusto Celso, Esper,Rodrigo B., Spadaro,André G., Perin,Marco A., Soares,Paulo R., Lemos,Pedro A., Marchiori,Gilberto, Horta,Pedro, Kajita,Luiz J., Gama,Marcus N., Zalc,Silvio, Esteves,Antonio, Ribeiro,Expedito E., Ramires,José A. F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000200010
Resumo: INTRODUÇÃO: A segurança e a eficácia do uso de stent farmacológico para o tratamento de lesões em ponte de veia safena (PVS) ainda é motivo de controvérsia. Este estudo avaliou a evolução tardia de pacientes com lesões em PVS tratados com stent farmacológico. MÉTODOS: Registro unicêntrico que incluiu todos os pacientes submetidos a intervenção em PVS com stent farmacológico (n = 82), sem restrições clínicas ou angiográficas, no período de 2003 a 2009. Foram avaliadas as taxas de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), óbito, infarto agudo do miocárdio (IAM), revascularização do vaso-alvo (RVA) e trombose de stent. RESULTADOS: A média de idade foi de 67,8 ± 10,2 anos, a maioria era do sexo masculino (85,4%), 40,2% eram diabéticos e 52,4% eram portadores de angina estável. Foi utilizado 1,45 ± 0,5 stent por paciente, empregando-se o stent CypherTM na maioria (61%) dos casos. O diâmetro dos stents foi de 3,22 ± 0,39 mm e o comprimento, de 20,1 ± 7,3 mm. A taxa de sucesso angiográfico foi de 96,3%. No seguimento de 4,1 anos, a taxa de ECAM foi de 28%, com 6% de óbito, 19,5% de IAM e 18,2% de RVA. Nesse período ocorreram dois casos de trombose de stent definitiva ou provável (2,4%). CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram, em seguimento muito tardio, altas taxas de ECAM em pacientes com lesões de PVS tratados com stent farmacológico, provavelmente pelo aspecto mais agressivo da doença vascular em enxertos venosos.
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