Como são tratadas as fraturas diafisárias fechadas do fêmur no Brasil? Estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Robinson Esteves Santos [UNIFESP]
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP], Belloti, Joao Carlos [UNIFESP], Balbachevsky, Daniel [UNIFESP], Faloppa, Flávio [UNIFESP], Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2869
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522006000300010
Resumo: Realizou-se um estudo transversal no 36º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, onde foi pesquisada a opinião de ortopedistas brasileiros sobre aspectos do tratamento de fraturas diafisárias do fêmur no adulto. Quinhentos e sete questionários foram respondidos integralmente e encontrou-se concordância entre os ortopedistas em relação aos seguintes aspectos: configuração do traço de fratura e lesão de partes moles ou de estruturas neurovasculares como parâmetros principais para decisão sobre o tratamento; classificação das fraturas, em que a AO foi a mais adotada; haste intramedular anterógrada bloqueada fresada para tratamento das fraturas transversas e oblíquas curtas no istmo; placa ponte para o tratamento das fraturas com traço complexo; tração esquelética pré-operatória; infecção como complicação mais freqüente e uso de heparina de baixo peso molecular no pós-operatório. Houve conflito de opiniões nas seguintes questões: uso de mesa de tração para realização de osteossíntese intramedular; intervalo de tempo entre o trauma e a cirurgia; tempo de utilização de antibióticos e tempo médio de hospitalização. Em relação à literatura, houve concordância em relação aos parâmetros principais para decisão sobre o tratamento; método de fixação das fraturas com traço simples no istmo; classificação adotada; profilaxia antitrombótica. Diferiram da literatura questões como o método de fixação das fraturas com traço complexo; tempo de utilização dos antibióticos, intervalo médio entre o trauma e a osteossíntese e tempo de internação.
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Quinhentos e sete questionários foram respondidos integralmente e encontrou-se concordância entre os ortopedistas em relação aos seguintes aspectos: configuração do traço de fratura e lesão de partes moles ou de estruturas neurovasculares como parâmetros principais para decisão sobre o tratamento; classificação das fraturas, em que a AO foi a mais adotada; haste intramedular anterógrada bloqueada fresada para tratamento das fraturas transversas e oblíquas curtas no istmo; placa ponte para o tratamento das fraturas com traço complexo; tração esquelética pré-operatória; infecção como complicação mais freqüente e uso de heparina de baixo peso molecular no pós-operatório. Houve conflito de opiniões nas seguintes questões: uso de mesa de tração para realização de osteossíntese intramedular; intervalo de tempo entre o trauma e a cirurgia; tempo de utilização de antibióticos e tempo médio de hospitalização. Em relação à literatura, houve concordância em relação aos parâmetros principais para decisão sobre o tratamento; método de fixação das fraturas com traço simples no istmo; classificação adotada; profilaxia antitrombótica. Diferiram da literatura questões como o método de fixação das fraturas com traço complexo; tempo de utilização dos antibióticos, intervalo médio entre o trauma e a osteossíntese e tempo de internação.A cross-sectional study was performed during the 36th Brazilian Congress of Orthopaedics and Traumatology, where the opinions of Brazilian orthopaedic surgeons addressing the treatment of femoral diaphyseal fractures in adults were surveyed. Five hundred and seven questionnaires were fully completed and the results show agreement in the following topics: fracture trace configuration and injuries of soft parts or neurovascular structures as key parameters for determining treatment; fractures classification, in which AO was most frequently adopted; milled blocked anterograde intramedullary nail for treating cross-sectioned and short oblique factures at the isthmus; bridge plate for treating complex trace fractures; pre-operative skeletal traction; infection as the most frequent complication, and; postoperative low molecular weight heparin. There were opinion conflicts for the following topics: use of traction table for performing intramedullary osteosynthesis, time interval between trauma and surgery; time of antibiotics use, and; mean hospitalization time. Regarding literature, there was agreement concerning key parameters for determining treatment; fixation method for simple-traces fractures at the isthmus; adopted classification; antithrombotic prophylaxis. Issues such as fixation method for complex-traced fractures; time of antibiotics use; average interval between trauma and osteosynthesis, and; hospitalization time were different from literature.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Ortopedia e TraumatologiaHospital Felício RochoUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciELO165-169porSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaActa Ortopédica BrasileiraFraturas do fêmurEstudos transversaisFraturasFemoral fracturesCross-sectional studiesFracturesComo são tratadas as fraturas diafisárias fechadas do fêmur no Brasil? Estudo transversalHow are closed femoral diaphyseal fractures treated in Brazil? A cross-sectional studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1413-78522006000300010.pdfapplication/pdf305664${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2869/1/S1413-78522006000300010.pdf6769c55648a7da6a0c78fe29434718bbMD51open accessTEXTS1413-78522006000300010.pdf.txtS1413-78522006000300010.pdf.txtExtracted texttext/plain30938${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2869/21/S1413-78522006000300010.pdf.txta1a949cf9521822051a1c938f2476158MD521open accessTHUMBNAILS1413-78522006000300010.pdf.jpgS1413-78522006000300010.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7208${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2869/23/S1413-78522006000300010.pdf.jpg82cbaa8c58f93f395a449f608bae3a36MD523open access11600/28692023-06-05 19:46:33.401open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/2869Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:46:33Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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