Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
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Data de Publicação: | 2011 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6259 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700006 |
Resumo: | OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares com técnicas de abordagem posterior para fraturas do platô tibial, com traço de cisalhamento no plano sagital. MÉTODOS: Doze pacientes com fraturas do platô tibial tratados cirurgicamente através de um acesso posterior direto foram incluídos no estudo. Foram revisados os prontuários, as radiografias e tomografias dos pacientes bem como as avaliações clínicas. Todos os casos foram acompanhados até o momento da consolidação óssea, definido como aquele em que o paciente apresentava sinais radiográficos compatíveis sendo capaz de apoiar carga total sobre o membro sem referir dor. RESULTADOS: Entre julho de 2009 e abril de 2010, foram atendidos em nosso serviço 89 pacientes com fraturas da extremidade proximal da tíbia. Desses, 80 (89,9%) foram tratados cirurgicamente. Doze pacientes (13,6%) apresentavam uma fratura com um componente de cisalhamento posterior e, portanto, foram submetidos a abordagens posteriores para redução e fixação da fratura. Em três destes casos associou-se uma abordagem antero-lateral. A média de idades dos pacientes foi de 35 anos. O acompanhamento médio foi de 12 meses (entre 8 e 23 meses). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema AO/OTA: cinco como 41 B1, quatro como 41 B3, duas como 41 C1 e uma como 41 C3. Dentre as complicações, tivemos uma deiscência de sutura, tratada com curativos, e uma perda de redução que necessitou de uma reoperação. Em nenhum caso ocorreu lesão neurovascular, retarde de consolidação, pseudartrose ou instabilidade articular residual. Em 4 casos a redução foi considerada ruim (> 2mm de degrau articular), em 5 casos foi considerada imperfeita (< 2 mm de degrau articular) e em 3 casos obtivemos uma redução anatômica. CONCLUSÃO: Os autores concluem que o uso da abordagem posterior deve ser considerada em casos de fraturas com onde haja componente de cisalhamento posterior do planalto da tíbia. Uma casuística ampliada é necessária para avaliar o real benefício desta abordagem. |
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Wajnsztejn, André [UNIFESP]Araújo, Eduardo Fiorentino Alves De [UNIFESP]Mellega, Marcos Roberto [UNIFESP]Cocco, Luiz Fernando [UNIFESP]Ramos, Wesley MaxBalbachevsky, DanielFernandes, Hélio Jorge AlvachianReis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:42:52Z2015-06-14T13:42:52Z2011-01-01Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 46, p. 18-22, 2011.0102-3616http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6259http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700006S0102-36162011000700006.pdfS0102-3616201100070000610.1590/S0102-36162011000700006OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares com técnicas de abordagem posterior para fraturas do platô tibial, com traço de cisalhamento no plano sagital. MÉTODOS: Doze pacientes com fraturas do platô tibial tratados cirurgicamente através de um acesso posterior direto foram incluídos no estudo. Foram revisados os prontuários, as radiografias e tomografias dos pacientes bem como as avaliações clínicas. Todos os casos foram acompanhados até o momento da consolidação óssea, definido como aquele em que o paciente apresentava sinais radiográficos compatíveis sendo capaz de apoiar carga total sobre o membro sem referir dor. RESULTADOS: Entre julho de 2009 e abril de 2010, foram atendidos em nosso serviço 89 pacientes com fraturas da extremidade proximal da tíbia. Desses, 80 (89,9%) foram tratados cirurgicamente. Doze pacientes (13,6%) apresentavam uma fratura com um componente de cisalhamento posterior e, portanto, foram submetidos a abordagens posteriores para redução e fixação da fratura. Em três destes casos associou-se uma abordagem antero-lateral. A média de idades dos pacientes foi de 35 anos. O acompanhamento médio foi de 12 meses (entre 8 e 23 meses). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema AO/OTA: cinco como 41 B1, quatro como 41 B3, duas como 41 C1 e uma como 41 C3. Dentre as complicações, tivemos uma deiscência de sutura, tratada com curativos, e uma perda de redução que necessitou de uma reoperação. Em nenhum caso ocorreu lesão neurovascular, retarde de consolidação, pseudartrose ou instabilidade articular residual. Em 4 casos a redução foi considerada ruim (> 2mm de degrau articular), em 5 casos foi considerada imperfeita (< 2 mm de degrau articular) e em 3 casos obtivemos uma redução anatômica. CONCLUSÃO: Os autores concluem que o uso da abordagem posterior deve ser considerada em casos de fraturas com onde haja componente de cisalhamento posterior do planalto da tíbia. Uma casuística ampliada é necessária para avaliar o real benefício desta abordagem.OBJECTIVE: To describe our preliminary results of posterior shearing tibia plateau fractures treated by a direct dorsal approach and plate fixation. METHODS: A consecutive series of twelve patients with tibia plateau fractures treated by direct posterior approach was selected from our database. Conventional radiographies, computed tomography scans and medical records were reviewed. All cases were followed to union, as defined by painless weight bearing and radiographic healing. RESULTS: Between July 2009 and April 2010, our trauma service received 89 tibia plateau fractures and treated 80 (89,9%) operatively. Twelve patients (13,5%) sustained posterior shearing tibia plateau fractures. All fractures were treated through the posterior approach, although 3 required association with an anterolateral approach as well. The mean age of patients was 35 years and mean follow-up was 12 (range 8-23) months. The fractures were classified according to AO/OTA: five 41 B1, four 41 B3, two 41 C1 and one 41 C3. There was one wound dehiscence, managed with local wound care, and one loss of reduction treated by reoperation. No patient sustained neurovascular injury, nonunion, malunions or knee instability. In four cases the reduction was rated as poor (> 2 mm step off), in five cases reduction was rated as imperfect (<2 mm step off) and in three cases the reduction was rated as anatomic (absolutely no step-off). CONCLUSION: Authors conclude that posterior approaches should be considered when tibial plateau fractures result in posterior displaced fragments. A larger sample is needed to get definitive conclusions.UNIFESP Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM) Departamento de OrtopediaUNIFESP, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de OrtopediaSciELO18-22porSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de OrtopediaFratura do Planalto TibialVia de AcessoTratamentoTibial Plateau FractureSurgical ApproachTreatmentFixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casosTibial plateau fractures fixation using posterior approaches - preliminary results of 12 casesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-36162011000700006.pdfapplication/pdf399305${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6259/1/S0102-36162011000700006.pdf5b6fee6889b476765c6c00dd4e1f8474MD51open accessTEXTS0102-36162011000700006.pdf.txtS0102-36162011000700006.pdf.txtExtracted texttext/plain19732${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6259/21/S0102-36162011000700006.pdf.txta0e1952790a34f5a62b720a68514f726MD521open accessTHUMBNAILS0102-36162011000700006.pdf.jpgS0102-36162011000700006.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7269${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6259/23/S0102-36162011000700006.pdf.jpg6da8a3118f882227a4793cf1ece612f4MD523open access11600/62592023-06-05 20:28:17.84open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/6259Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:28:17Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares com técnicas de abordagem posterior para fraturas do platô tibial, com traço de cisalhamento no plano sagital. MÉTODOS: Doze pacientes com fraturas do platô tibial tratados cirurgicamente através de um acesso posterior direto foram incluídos no estudo. Foram revisados os prontuários, as radiografias e tomografias dos pacientes bem como as avaliações clínicas. Todos os casos foram acompanhados até o momento da consolidação óssea, definido como aquele em que o paciente apresentava sinais radiográficos compatíveis sendo capaz de apoiar carga total sobre o membro sem referir dor. RESULTADOS: Entre julho de 2009 e abril de 2010, foram atendidos em nosso serviço 89 pacientes com fraturas da extremidade proximal da tíbia. Desses, 80 (89,9%) foram tratados cirurgicamente. Doze pacientes (13,6%) apresentavam uma fratura com um componente de cisalhamento posterior e, portanto, foram submetidos a abordagens posteriores para redução e fixação da fratura. Em três destes casos associou-se uma abordagem antero-lateral. A média de idades dos pacientes foi de 35 anos. O acompanhamento médio foi de 12 meses (entre 8 e 23 meses). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema AO/OTA: cinco como 41 B1, quatro como 41 B3, duas como 41 C1 e uma como 41 C3. Dentre as complicações, tivemos uma deiscência de sutura, tratada com curativos, e uma perda de redução que necessitou de uma reoperação. Em nenhum caso ocorreu lesão neurovascular, retarde de consolidação, pseudartrose ou instabilidade articular residual. Em 4 casos a redução foi considerada ruim (> 2mm de degrau articular), em 5 casos foi considerada imperfeita (< 2 mm de degrau articular) e em 3 casos obtivemos uma redução anatômica. CONCLUSÃO: Os autores concluem que o uso da abordagem posterior deve ser considerada em casos de fraturas com onde haja componente de cisalhamento posterior do planalto da tíbia. Uma casuística ampliada é necessária para avaliar o real benefício desta abordagem. |
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