Estudo transversal sobre os diferentes métodos de tratamento das luxações traumáticas glenoumerais: a cross-sectional study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wajnsztejn, André [UNIFESP]
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP], Archetti Netto, Nicola [UNIFESP], Belloti, Joao Carlos [UNIFESP], Matsumoto, Marcelo Hide [UNIFESP], Faloppa, Flávio [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5316
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162009000500004
Resumo: OBJETIVO: Verificar como uma população de ortopedistas brasileiros trata a luxação glenoumeral traumática e comparar com os conceitos mais recentes estabelecidos pela literatura. MÉTODOS: Foram distribuídos 200 questionários com 13 questões objetivas sobre a abordagem terapêutica da luxação traumática glenoumeral; 158 foram preenchidos corretamente e aceitos para este estudo. RESULTADOS: A manobra preferida pela maioria foi tração e contratração (60,8%). Dentre os entrevistados, 68,4% declararam obter a redução da luxação glenoumeral na primeira tentativa em mais de 90% dos casos. A primeira tentativa de redução ocorre predominantemente no pronto-socorro (96,5%). Setenta e nove (50,0%) indivíduos relataram não usar nenhuma analgesia antes da redução. A maioria dos participantes imobiliza seus pacientes após a redução (98,1%); desses, 75,4% mantêm seus pacientes imobilizados por duas a três semanas. CONCLUSÕES: De forma geral, o ortopedista brasileiro realiza a redução da luxação glenoumeral com a manobra de tração e contratração. Obtém a redução na primeira tentativa em mais de 90% dos casos e realiza a redução no pronto- socorro. Não utiliza nenhuma analgesia previamente à redução. Imobiliza o paciente com tipoia toracobraquial ou tipoia simples por duas a três semanas.
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