Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Mazzi,Michelle Marcondes |
Data de Publicação: |
2003 |
Outros Autores: |
Teixeira,Rosa Chelminsky,
Magna,Luís Alberto,
Ramalho,Antonio Sérgio |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442003000400005
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Resumo: |
O aumento da fertilidade das heterozigotas é um dos mecanismos sugeridos na manutenção do polimorfismo balanceado das hemoglobinopatias em alguns países. No presente trabalho, estudamos a fertilidade de 68 portadoras do traço talassêmico b (heterozigotas AT) e de 53 portadoras do traço falciforme (heterozigotas AS) casadas com indivíduos com hemoglobina normal. O número médio de filhos por heterozigotas AT e AS (2,7647 e 3,0755, respectivamente) não diferiu significativamente do observado entre suas irmãs com hemoglobina normal (2,3778 e 3, respectivamente). Além disso, também não foi observada diferença significativa, quanto à proporção de mulheres casadas sem filhos, entre as heterozigotas e as suas irmãs. Tais resultados não favorecem, portanto, a hipótese de que o aumento de fertilidade das heterozigotas seja um mecanismo de manutenção do polimorfismo da talassemia b e da hemoglobina S no Brasil. |