Longevidade pós-colheita de alpínia [Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum.] tratada com soluções de sacarose e extratos aquosos naturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sant'Anna,H.L.S.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Santos,O.S.N., Santos,C.R.S., Martins,C.Y., Santos,M.B., Almeida,M.A., Silva,F., Martins,G.N., Ledo,C.A.S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722010000300004
Resumo: A alpínia (Alpinia purpurata) é uma planta tropical encontrada em diversas regiões do Brasil com excelente potencial para a comercialização como flor de corte. Entretanto, a senescência das hastes pela exaustão da sacarose é um dos principais fatores que afetam a durabilidade comercial, sendo suprimida através da adição de sacarose nas soluções de pulsing. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de extratos aquosos de estévia (Stevia rebaudiana), anis estrelado (Illicium verum) e sacarose em solução de pulsing na manutenção da qualidade pós-colheita de inflorescências de alpínia. Hastes florais uniformizadas em tamanho foram submetidas à solução de pulsing, por 12 horas, nas concentrações de 0,5; 1,0; 2,0 e 3,0%, tendo água destilada como controle. A melhor qualidade comercial das inflorescências foi obtida quando as hastes foram colocadas em pulsing em extratos de anis estrelado e estévia 1% e em solução de sacarose 2%, não apresentando diferença estatística entre si. A longevidade total das hastes não foi influenciada pelos tratamentos. A solução de sacarose pode ser substituída pelos extratos das plantas medicinais estudadas, na conservação pós-colheita de inflorescências de alpínia.